Treinador do Praia Clube destaca Minas como favorito ao título da Superliga: ‘Pelo histórico’

Paulo Coco avalia a final da principal competição nacional de vôlei da temporada, mas ressalta que o "passado não entra em quadra"

imagem cameraSob o comando de Paulo Coco, equipe mineira liderou a fase de classificação da Superliga (Foto: Wander Roberto/CBV)
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Lance!
Uberlândia (MG)
Dia 03/05/2023
12:12
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A final da Superliga feminina de vôlei ocorre neste domingo, às 10h (de Brasília), em Uberlândia. Embora contem com o apoio da torcida local, o Praia Clube não é o favorito ao título. É o que afirma Paulo Coco, treinador da equipe mineira, que coloca o Minas, pelo histórico, como o grande candidato a erguer o troféu. Nas últimas três finais da competição, os dois times se enfrentaram. Em todas as oportunidades, as minatenistas saíram campeãs.

No entanto, ainda de acordo com o técnico, o "passado não entra em quadra". O Praia foi o líder da fase de classificação da competição, com 20 vitórias e apenas duas derrotas. Por sua vez, o Minas terminou em terceiro lugar, com seis reveses.

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- O Minas tem um histórico contra nós nas últimas três decisões. Mas este passado não entra em quadra. Nosso objetivo nesta temporada é conquistar o título. Vai ser muito difícil, mas precisamos de apoio e confiança de todo mundo. Esquecer um pouco esse histórico, pois o que vale é agora - disse Paulo Coco.

Os ingressos para a grande decisão já estão esgotados. A Arena Sabiazinho, palco do confronto, possui capacidade para 6 mil torcedores. O jogo será transmitido na TV Globo e no SporTV.

Paulo Coco vê o Praia como uma equipe resiliente. Na semifinal, perdeu o jogo de ida, em casa, para o Sesc RJ Flamengo, mas se recuperou e venceu as duas partidas subsequentes da série - sendo a segunda, que poderia dar a vaga ao Rubro-Negro, no tie-break.

- O jogo é jogado. É disputado. A equipe vem mostrando uma resiliência muito grande, uma força de vontade, aprendeu melhor a lidar com momentos de dificuldades no jogo para não sair e se irritar tanto, que são momentâneos e podem reverter – avaliou.

Embora o técnico tenha dito que o histórico não entra em quadra, por se tratarem de jogos passados, uma decisão recente foi amargada pela equipe de Uberlândia. Em março deste ano, o Praia perdeu a Copa Brasil para o próprio Minas, que é comandado por Nicola Negro. São seis finais disputadas na competição e nenhum título.

-  Tem que estudar bem, ver o detalhes. Ver o que a gente pode fazer diferente do que a gente fez nas outras finais. O que eles fizeram, mas, principalmente, ter uma mentalidade forte, para decidir. A equipe ganhou corpo neste sentido. Vem evoluindo, sabendo lidar com as dificuldades. Então, acho que isso é um trabalho que a gente vem construindo e precisa lapidar. Ajustes que a gente precisa fazer, detalhes que podemos tentar surpreender, mas focar no jogo, fazer o nosso melhor para que a possibilidade da conquista aumente – finalizou .

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