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Vela: Scheidt supera problemas no segundo dia em Miami

Após sofrer com quebras no barco na estreia, bicampeão olímpico consegue completar todas as regatas e segue seu aprendizado na nova classe do iatismo

Scheidt e Borges
imagem cameraScheidt conquistou cinco medalhas olímpicas (Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 16/01/2017
13:33
Atualizado em 16/01/2017
13:48

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Após um dia de sábado marcado por sucessivas quebras no barco, Robert Scheidt considera que sua estreia na classe 49er aconteceu realmente  no segundo dia do Miami Mid Winters (último domingo), quando conseguiu completar todas as regatas. O bicampeão olímpico veleja ao lado do proeiro Gabriel Borges e usa a competição disputada no City of Miami Regatta Park, nos Estados Unidos, como preparação para a etapa de Miami da Copa do Mundo, de 22 a 29 de janeiro.

Sem enfrentar problemas com o equipamento, Scheidt e Borges começam a demonstrar entrosamento e evolução. O melhor resultado da dupla foi um 4º lugar, na segunda corrida do dia. Nas demais, cruzaram a linha de chegada em 9º, 7º e 12º. Com os resultados, os brasileiros ocupam a 12º colocação na classificação geral, com 97 pontos perdidos. A liderança é de Diego Botin/Santi López, com 24 pontos. No total, 17 barcos estão na disputa da classe 49er no Miami Mid Winters.

- O domingo foi um dia um pouco melhor, pelo menos conseguimos velejar sem nenhuma quebra no barco. Estamos evoluindo aos poucos e a participação no Mid Winters está sendo bem produtiva. Na verdade, o primeiro dia foi hoje, porque as quebras nos prejudicaram muito na estreia. Nesta segunda teremos mais duas regatas, depois vamos descansar dois dias para recuperar as energias e recomeçar os treinos para a World Cup - disse Robert. 

Mesmo sem quebras no barco inteiro, o segundo dia de competição em Miami não passou sem problemas.

- Como tenho dito, estamos em fase de adaptação, especialmente para mim, que nunca havia corrido de 49er. Um exemplo disso aconteceu na quarta e última regata de domingo, quando viramos e acabamos perdendo algumas posições. Mas acredito que isso está dentro da curva de aprendizado - completou o maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco pódios em seis participações nos Jogos.

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