Vinícius Rodrigues quebra o recorde paralímpico e vai à final dos 100m

Paulista de 26 anos completa a prova da categoria T64 com o tempo de 12s11, agora o melhor da história do torneio. Favorito, Alan Fonteles cai nas semifinais

imagem cameraVinícius Rodrigues quebra recorde e vai à final dos 100m T64 (Foto: : Rogério Capela/CPB/Divulgação)
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Lance!
Tóquio (JAP)
Dia 29/08/2021
11:22
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O paulista Vinícius Rodrigues fez história no atletismo paralímpico. Na manhã deste domingo (horário de Brasília), ele se classificou para a final dos 100m classe T64, para atletas amputados em um dos membros inferiores, com o tempo de 12s11, novo recorde da história do torneio, no estádio Olímpico de Tóquio. 

Curiosamente, o paulista de 26 anos começou mal e precisou da repescagem para se classificar. Quem ficou em segundo nesta bateria foi o russo Anton Prokhorov. Já o bronze ficou com o sul-africano Michael Mabote. Nos Jogos Paralímpicos, é comum atletas de classes diferentes competirem, desde que os organizadores entendam que não isso dá vantagem para alguém. 

Na segunda bateria, os três que avançaram foram o alemão Leon Schaefer, com 12s32, o dinamarquês Daniel Wagner e o italiano Alessandro Ossola. O australiano Scott Reardon e o holandês Joel De Jong, um de cada bateria, avançaram por tempo, totalizando oito finalistas. A decisão será nesta segunda-feira, às 8h43. 

Quadro de medalhas

O Brasil está em sexto, com dez ouros, 5 pratas e 15 bronzes. O primeiro lugar é da China, com 46 ouros, seguida de longe por Grã-Bretanha (23), Estados Unidos (15), Comitê Paralímpico Russo (15) e Ucrânia (10), que estão na frente do Brasil pelo número de pratas: 22.  Azerbaijão (9), Austrália (8), Itália (8) e Países Baixos (7) completam o top-10. 

Alan Fonteles decepciona

Quem não se classificou para a final foi o paraense Alan Fonteles. Um dos favoritos para o ouro, ele foi campeão paralímpico em 2012 e ainda detém o recorde mundial dos 100m na T43, que é para biamputados. Ele ficou em sexto na sua sbateria (a segunda) e finalizou a prova em 11s30. O alemão Felix Streng, o mais veloz da bateria, anotou 10s72 e quebrou o recorde paralímpico.

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