F1: Williams inicia corrida contra o tempo para reparar chassi de Albon, antes do GP da China

Alexander Albon se envolveu num incidente de corrida com Daniel Ricciardo

imagem cameraAlexander Albon bateu no GP do Japão (Foto: AFP)
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Grande Premio
Suzuka (JAP)
Dia 07/04/2024
10:49
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A Williams encerrou a passagem pelo Japão em situação extremamente delicada, em relação ao GP da China, que acontece daqui a duas semanas. Por causa do acidente de Alexander Albon logo depois da largada, após fechada de Daniel Ricciardo, a equipe terá de enviar o chassi do carro #23 de volta à fábrica, em Grove, na Inglaterra, para reparos, informou a revista inglesa Autosport.

A questão, todavia, é que o time já chegou em Suzuka com um carro ‘remendado’: o de Logan Sargeant, mas por conta de um acidente de Albon no TL1 da Austrália. Ao escapar forte na curva 6 e danificar a estrutura, o tailandês pegou o carro do colega, uma vez que os ingleses não possuíam chassi sobressalente.

A terceira peça, na verdade, só estará disponível em Miami, etapa programada apenas para a primeira semana de maio. As condições, portanto, não permitiam erros ou quaisquer incidentes, e foi justamente o que aconteceu com Albon, que não teve culpa na batida.

Sargeant, que foi à pista com o chassi então reparado depois da Austrália, também flertou com o perigo, primeiro ao bater no TL1, mas também em uma escapada e retorno à pista bizarro durante a corrida.

Ainda na sexta-feira, em Suzuka, o chefe da Williams, James Vowles, explicou à imprensa que a produção do chassi pode levar de oito a dez semanas, mesmo com todos os recursos disponíveis. “E isso é quando se chega a um terceiro. Os primeiros demoram mais enquanto se acostuma com o processo.”

“É evidente que não temos toda a organização trabalhando somente nisso, estamos trabalhando ao mesmo tempo em peças sobressalentes e atualizações e tentando obter o rendimento. No nosso caso, é claro que nunca tivemos a intenção de estar aqui [no Japão] sem três chassis.”

“Isso é resultado de uma sobrecarga no sistema, da complexidade deste carro e da quantidade de coisas que tivemos de superar. Em termos de complexidade, é enorme. O chassi consiste em milhares e milhares de peças que você tenta organizar ao mesmo tempo”, concluiu Vowles.

A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia.

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