Jack Robinson (esq.) e Carissa Moore (dir.) na premiação da WSL (Foto: Tony Heff/WSL)
Carissa Moore, do Havaí, e Jack Robinson, da Austrália, conquistaram o Billabong Pro Pipeline, a primeira etapa da WSL 2023, realizada em Pipeline. Na categoria feminina, a havaiana derrotou a australiana Tyler Wright nesta quarta, enquanto Jack Robinson, na masculina, venceu o italiano Leonardo Fioravanti. Os brasileiros Caio Ibelli e Lucas Chumbinho ficaram para trás nas semifinais, também disputadas na quarta-feira.
Não foi fácil para os brasileiros. Após derrotar Filipe Toledo, Lucas Chumbinho tentou a vaga para a final contra o australiano Jack Robinson, que havia eliminado John John Florence, fortíssimo candidato ao título. Dessa forma, não deu para o brasileiro: 11,67 para o australiano no somatório das ondas contra 9,93 do surfista que destronara o atual campeão da WSL.
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Já Caio Ibelli não conseguiu boas notas contra Leonardo Fioravanti, ficando com 7,57 contra 12,00 do italiano. Na grande decisão, os dois surfistas estrangeiros tiveram dificuldades pelas condições climáticas ruins em Pipeline - o que atrapalhou no andamento da etapa durante a última semana -, mas Robinson brilhou com um tubo no final da segunda bateria e venceu com nota 9,17 sobre 7,47 do adversário.
- Sentir todas essas emoções no início do ano, é incrível. Eu estava me sentindo bem, mas nunca se sabe o que vai acontecer com essa fera, que é Pipeline. Este lugar é o mais especial de todos e estou muito grato por este começo de temporada aqui no Havaí. Eu aprendi muito no ano passado e estou me preparando para enfrentar essa longa estrada - comentou o australiano.
Pentacampeã mundial, Carissa Moore chegou a sua terceira final em Pipeline. . A primeira, em 2021, foi contra a atual adversária Tyler Wright, que conquistou o título daquela etapa iniciada na ilha de Maui. Em 2022, válida pelo circuito da WSL, Carissa perdeu para a havaiana convidada para o Billabong Pro Pipeline, Moana Jones Wong.
A havaiana e anfitriã do torneio venceu por 11,00 a 10,00 pontos na final contra a bicampeã mundial Tyler Wright. Ela conseguiu a sua maior nota entre as baterias com um tubo que encontrou nas direitas do Backdoor, valendo 7,17.
- Para as mulheres, foram muitos anos de evolução, para nos colocar em uma onda tão louca como Pipeline e tentar passar mais tempo possível surfando aqui, foi um processo e tanto. Depois de terminar a temporada passada perdendo o título mundial, é bom começar o ano com uma vitória - celebrou.
A etapa homenageou o surfista Andy Irons, tricampeão mundial e tetracampeão em Pipeline com títulos em 2002, 2003, 2005 e 2006. Nascido no Havaí, o surfista morreu em 2010 e, durante a sua trajetória no surfe, encantou os fãs da modalidade.
