WSL retira 26 toneladas de lixo dos oceanos e celebra impacto global

Campanha, que visa conservação do meio ambiente, registra resultados expressivos em 2024

imagem cameraItalo Ferreira em ação pela WSL (Foto: Pat Nolan/World Surf League)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/12/2024
15:46
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A World Surf League (WSL) divulgou o relatório com resultados alcançados pelo WSL One Ocean, iniciativa global que organizou diversas ações de sustentabilidade durante a temporada de 2024 do Championship Tour (CT). Ao todo, pouco mais de 4.500 voluntários estiveram envolvidos nas ações do WSL One Ocean e mais de 53 mil hectares de terras foram restauradas, incluindo a proteção de ecossistemas de surfe nos 17 locais onde a liga esteve, como Brasil, Austrália, Fiji, Taiti, Estados Unidos, El Salvador, Portugal e Havaí.

Além disso, desde 2018 a liga já compensou mais de 29 mil toneladas de emissões de CO2, o que equivale a plantar e cultivar mais de 480 mil árvores durante 10 anos. Outra medida importante foi a recuperação de mais 110 mil recifes de corais.

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O WSL One Ocean, em conjunto com a WSL Pure, organização sem fins lucrativos que levanta pautas voltadas para sustentabilidade em todas as etapas do mundial, também fez parcerias com comunidades locais, povos indígenas, surfistas e uma coalizão de mais de 100 organizações para sediar cerca de 17 projetos e ativações de impacto local.

Neste ano, o Programa Ambiental das Nações Unidas reconheceu o WSL One Ocean como um ator da Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas. A Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou os anos de 2021 a 2030 como a Década da Restauração dos Ecossistemas, um período dedicado para a criação de um esforço unido para a implementação de soluções sustentáveis aos ecossistemas e oceanos do mundo.

Através deste reconhecimento, o WSL One Ocean se une às principais organizações e agências comprometidas com a restauração de ecossistemas para um futuro sustentável. A coligação proporciona uma plataforma para impulsionar a ação climática e promover ecossistemas resilientes.

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WSL Brasil teve atuação forte nas ações sustentáveis

Carissa Moore na WSL (Foto: Beatriz Ryder/WSL)

As medidas para preservação do meio ambiente são evidentes no Brasil. Na Praia de Itaúna, que recebeu a oitava etapa do Championship Tour, por exemplo, a liga intensificou as ações de sustentabilidade. Por meio da WSL Pure, uma limpeza no manguezal da Lagoa de Saquarema foi realizada, local estrategicamente importante para a economia da região.

As iniciativas envolveram estudantes de escolas públicas, membros da equipe da WSL e competidores estrangeiros, casos de Imaikalani deVault, Barron Mamiya, Seth Moniz e Bettylou Sakura Johnson, do Havaí, juntamente com Liam O´Brien, da Austrália, e Matthew McGillivray, da África do Sul.

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Além disso, durante os oito dias de evento, no total, mais de 3 toneladas de resíduos foram reciclados. Este número representa que 99% dos materiais foram reaproveitados. Houve ainda a entrega de quilhas e abrigos de ônibus para o município, produzidos através da reciclagem de 590 kg de lonas e 90 kg de presilhas, todas retiradas da estrutura montada para o Vivo Rio Pro 2024 apresentado por Corona.

Outra medida sustentável praticada pelo evento foi a neutralização de carbono para equilibrar as emissões de gases de efeito estufa na Praia de Itaúna.

— Estamos muito orgulhosos por concretizarmos tantas iniciativas em prol da melhoria do meio ambiente. Este sempre será um dos nossos principais compromissos. Daqui para frente, sabemos que ainda há muito trabalho a ser feito e a WSL continua com o propósito claro de proteger e conservar a natureza — afirma Ivan Martinho, presidente da WSL para América Latina.

Tamanho sucesso fez com que o braço na América Latina da WSL expandisse as atividades de sustentabilidade de maneira intensa também para o Challenger Series (CS) e o Qualifying Series (QS). Uma série de iniciativas foram realizadas em cada etapa, como: gestão de resíduos responsável e incentivo a negócios locais na contratação de cooperativas de reciclagem; conservação e preservação de ecossistemas e praias do litoral; oficinas de educação ambiental para gerações futuras, com projetos locais que ensinam pela experiência prática; e a implementação do programa pioneiro de Diversidade, Equidade e Inclusão no esporte.

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Os eventos também fomentam o surfe inclusivo por meio de projetos locais que atendem crianças e adultos com deficiência cognitiva e motora, síndrome de Down e autismo, além de trazerem o WSL Novas Ondas, iniciativa em que jovens atletas da região ganham a chance de bater um papo e surfar com profissionais da modalidade e grandes promessas do esporte. Já participaram personalidades como Tainá Hinckel, Ian Gouveia, Laura Raupp, Sophia Medina e Cauã Costa.

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