Após as reclamações de Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo, que pediram maior transparência e regularidade das notas concedidas na disputa da WSL, o campeonato respondeu aos atletas por meio de uma nota de esclarecimento, divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com a liga, o comprometimento da organização é total para contribuir com o crescimento do esporte, algo que Medina alertou que poderia estar sendo prejudicado com as premiações a movimentos considerados "simples".
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- Estamos comprometidos em continuar trabalhando para o crescimento do esporte no Brasil, apoiando nossos surfistas, fãs e staff por meio de eventos, parcerias e engajamento com a comunidade. A WSL existe para apresentar os melhores surfistas do mundo competindo nas melhores ondas do mundo - iniciou o comunicado.
A polêmica voltou a ganhar força após a última etapa realizada pela WSL, em Surf Ranch, quando o trio de brasileiros acabou eliminado de maneira polêmica. A repercussão do resultado não pegou bem com os fãs, que concordaram com os posicionamentos dos brasileiros em relação às notas.
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- Integridade e justiça são fundamentais em tudo o que fazemos. Nas competições da WSL, um painel de cinco juízes e um head judge avaliam cada onda de forma independente. Eles analisam todas as ondas em tempo real e é utilizado um sistema de replay dedicado, com ângulos de câmera adicionais além do que os fãs veem na transmissão - prossegue a nota.
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Além de explicar a configuração dos jurados, a WSL disse ter enviado os critérios aos surfistas e ressaltou a "subjetividade" do surfe para justificar a falta de concordância nos julgamentos. Medina já abordou o debate entre as partes e apontou que a organização costuma usar "exemplos ruins" para defender seus pontos.
- Os competidores recebem os critérios de julgamento antes de cada dia de competição, descrevendo as diretrizes de pontuação com base no local da etapa e nas condições das ondas. O surf é um esporte subjetivo, em constante evolução, e encorajamos um debate construtivo sobre a progressão do nosso esporte e os critérios usados para julgar nossas competições - afirmou a WSL.
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Enquanto os brasileiros pedem uma conversa profunda sobre o caminho que o esporte está tomando, a nota de esclarecimento da WSL afirma que todos os critérios foram discutidos entre as partes, sem entrar em detalhes sobre o descontentamento dos atletas com a distribuição das notas.
- Para o Surf Ranch Pro, os critérios de julgamento foram fornecidos a todos os surfistas no dia 20 de maio, antes dos dias de treino e da competição. Todos os competidores tiveram a oportunidade de discutir os critérios antes da competição e após suas baterias com a equipe de Tours e Competições - disse.
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Por fim, a WSL garantiu que irá "manter o trabalho de comunicação", para que melhorias possam ser feitas em conjunto com os surfistas, e afirmou que a conversa é fundamental para aprimorar o nível de transparência dos juízes — algo que os atletas brasileiros já pleiteiam há algum tempo.
- Iremos manter nosso trabalho de comunicação para sempre aprimorar o esporte e a transparência entre os juízes, atletas e regras de competição para que todos possam fortalecer o crescimento exponencial do surfe profissional no Brasil e no mundo - finalizou.
A etapa de Surf Ranch foi vencida pelo americano Griffin Colapinto, surfista da casa. O atleta eliminou Filipe na semifinal, enquanto Ítalo caiu na final. Nas quartas, Medina foi eliminado após desempate polêmico com Ethan Ewing.