“Certamente brigaríamos pelo título na F1”, diz Castroneves
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Hélio Castroneves tem uma carreira brilhante no automobilismo. O brasileiro fez sua estreia nos Estados Unidos em 1996, na Indy Lights, em 1998 ingressou na extinta CART onde, depois de várias mudanças de nomes e regulamentos, permanece na IndyCar até os dias atuais.
O brasileiro soma três vitórias na lendária 500 Milhas de Indianápolis. E, segundo ele, junto com Gil de Ferran e Tony Kanaan, teria lutado pelo título mundial na Fórmula 1 se tivesse tido uma boa oportunidade.
Falando ao programa de rádio ‘Acelerando Transamérica’, Castroneves foi direto. “Com certeza”, disse Castroneves quando perguntado se, com um bom carro de Fórmula 1, teria lutado pelo título mundial na F1.
“Você mencionou tantos pilotos brasileiros que venceram em épocas diferentes. Aprendi muito com o Gil, foi meu companheiro de equipe e era incrível a parte técnica dele em termos do momento certo de acertar o carro, o momento certo de você ir lá e acelerar o máximo com risco calculado.
“O Tony é um piloto que praticamente eu e ele durante toda nossa vida, nossa carreira, paralelamente a gente foi sempre disputando. Então eu sinto que se não fosse pelo Tony eu não seria o piloto que sou hoje.
“Então você mostra que, com certeza, se nós tivéssemos também em uma categoria como a Fórmula 1 com a mesma oportunidade que nós tivemos na Fórmula Indy, nós conseguiríamos também atingir o sucesso. Como eu disse, são oportunidades.
“É muito difícil na Fórmula 1, a política é muito complicada. Você tem que conhecer alguém para estar no lugar certo, na hora certa. E na Fórmula Indy é ao contrário. Se você tem o seu talento, trabalha, dedica, o resultado vai ser mostrado.”
Comemoração no estilo “jogador de futebol”
Castroneves relatou a origem de sua comemoração tradicional, quando subiu ao alambrado pela primeira e vez e, mesmo contra as regras, foi autorizado pela organização a continuar com a comemoração inusitada.
“Eu estava muito contente por ter vencido a prova e, obviamente, não escutei na reunião dos pilotos, não prestei muita atenção, que quando o piloto vence tem que ir para o Winner Circuit, área exclusiva para o vencedor”, disse Castroneves ao ‘Acelerando Transamérica’.
“Acabei me emocionando, (fiquei) muito contente, empolgado, a empolgação acabou me levando praquele lugar, para a linha de chegada e neste momento foi que eu reparei que não tinha ninguém ali da equipe, câmera, alguém da categoria para me receber. Foi quando eu olhei para o lado e vi a galera indo à loucura. Fiquei naquela situação ‘parei o carro aqui porque?’. E foi nessa espontaneidade que eu tirei o cinto de segurança e corri para o alambrado para comemorar como se fosse um jogador de futebol e acho que essa maneira espontânea, criativa, o pessoal olhou dessa maneira. Foi recebido muito bacana por isso. Inclusive naquele ano foi estabelecido que quem não cumprisse o protocolo e ir para área reservada do vencedor ia tomar uma multa.
“Na corrida seguinte ele ‘rasgou o cheque’, falou que não ia dar a multa. Dizendo que foi realmente muito legal, que os fãs adoraram. Eu e o (Alex) Zanardi tínhamos permissão, eu para subir no grid e o Zanardi para fazer os ‘donuts’.”
Em 2020, Castroneves correrá somente a Indy 500 pela equipe Penske.
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