Estamos no começo de abril, mas já é possível imaginar, ao observar o lento ritmo com que a pandemia do novo coronavírus é contida na Europa e nos EUA, agora epicentro desta crise, que a temporada do esporte a motor está em risco.
Categorias como Fórmula 1, MotoGP e Fórmula Indy, três das mais importantes competições do mundo, vêm fazendo malabarismos, adiando e cancelando suas etapas, prevendo rodadas duplas e imaginando situações das mais variadas. Mas não há qualquer perspectiva de que o isolamento social afrouxe e permita a disputa de corridas, mesmo que sem presença de público.
Uma corrida de carros ou de moto reúne muito mais gente que um jogo de futebol, por exemplo. É impossível realizar uma corrida de F-1 sem ter no mínimo duas centenas de pessoas, e elas não podem manter a distância segura de 2 metros entre elas.
É evidente que os dirigentes estão tentando contornar a crise, inclusive pensando na saúde financeira das competições, lógico, e não apenas na saúde das pessoas. Corridas virtuais estão sendo realizadas (sem valer para o campeonato real), como no caso da Indy [foto]. Mas a esta altura, já no segundo trimestre, não parece irreal imaginar que 2020 entrará para a história como o ano em que o esporte a motor não aconteceu.
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