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Tricampeão mundial de Fórmula 1, Niki Lauda morre aos 70 anos

Ex-piloto austríaco recuperava-se de um transplante no pulmão, realizado em 2018. Ele conquistou dois títulos pela Ferrari e um pela McLaren

NikI Lauda
imagem cameraLauda é um dos grandes nomes da história do automobilismo (Foto: Lance!)
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Lance!
Viena (AUT)
Dia 20/05/2019
22:24
Atualizado em 21/05/2019
11:37

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O automobilismo mundial perdeu uma de suas lendas. Nesta segunda-feira, morreu, aos 70 anos, Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1 e atual presidente não executivo na Mercedes.

O ex-piloto passou por um transplante de pulmão em 2018 e ficou mais de dois meses internado. Ele voltou a ser hospitalizado no início de 2019 por conta de uma febre alta durante as festas de fim de ano. As últimas informações davam conta de que ele estava em Viena, na Áustria, e teve falência renal e morreu ao lado dos familiares. 

- Com profunda tristeza, anunciamos que nosso amado Niki morreu pacificamente com sua família na segunda-feira, 20 de maio de 2019. Suas realizações únicas como atleta e empreendedor são e permanecerão inesquecíveis; seu incansável entusiasmo pela ação, sua franqueza e sua coragem permanecem um modelo e uma referência para todos nós. Era um marido amoroso e atencioso, pai e avô longe do público, que sentirá sua falta - diz o e-mail assinado pela família de Lauda.

O ex-piloto estava em Ibiza, na Espanha, em julho do ano passado quando pegou uma forte gripe, que evoluiu para tosse forte e febre alta. Ele foi internado na Áustria e, após tratamento para acabar com o vírus, teve melhora de seu quadro. No entanto, o estado se agravou, e os médicos decidiram por transplantar o pulmão.


Lauda já havia passado por dois transplantes de rim: em 1997 e 2005.

LAUDA GANHOU PELA FERRARI E MCLAREN

Niki Lauda foi tricampeão da Fórmula 1, conquistando dois títulos pela Ferrari (1975 e 1977) e um pela McLaren (1984), sendo o único a faturar pelas duas escuderias. Em 1976, ele sofreu um grave acidente em Nurburgring, na Alemanha, quando ficou preso às ferragens e teve o rosto desfigurado por queimaduras. No mesmo ano, voltou a correr e só perdeu o título na última prova, no Japão. Ele se aposentou em 1985, um ano após sagrar-se tricampeão.

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