Técnico do Fluminense, Fernando Diniz exaltou John Kennedy após a vitória de sua equipe sobre o Al Ahly, na semifinal do Mundial de Clubes. Em coletiva, o comandante citou o poder decisivo de seu atacante.
- John Kennedy é um jogador certamente com muito potencial de ser brilhante. Brilhante mesmo, de jogar em Seleção Brasileira, de decidir Libertadores, de decidir Copa do Mundo. Potencial ele tem, a gente não sabe se vai acontecer. É um cara predestinado. Sabe fazer gol, e, além disso, tem uma atração entre ele e o gol. Se percebe com poucos toques que há uma diferença. Ele virou um cara muito mais profissional, está muito mais treinado. É um cara que decide jogos. É um jogador especial. Eu espero que ele consiga crescer humanamente cada vez para dar conta do potencial que tem.
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Na análise da partida, o comandante admitiu que os jogadores sentiram o nervosismo pela estreia na competição, principalmente no início do jogo. No entanto, Diniz aprovou o desempenho de seus jogadores nos 90 minutos.
- A gente começou a partida mais nervoso, por ser a estreia do Fluminense no Mundial. Jogando contra um time que já tinha jogado nesse campo, que está muito diferente do campo de treinamento. A bola está muito viva, muito mais rápida do que a gente treinou aqui. Foi um fator que deixou a gente um pouco inseguro, e a gente cedeu alguns contra-ataques que não costumamos ceder. A gente conversou no vestiário, já tinha passado um pouco do nervosismo, e voltamos com mais controle para o segundo tempo. Depois que fizemos o gol, tivemos mais espaço, fizemos o segundo gol e poderíamos ter feito mais.
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Nesse momento, o Fluminense aguarda o confronto entre Manchester City e Urawa Red para conhecer seu adversário na final. O Tricolor volta a campo no dia 22 de dezembro, às 15h (de Brasília), em busca de mais um inédito título na temporada.
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VITÓRIA
- O nível de satisfação é alto pela vitória. Tem o aspecto emocional que pesa, um campeonato mundial. No primeiro tempo jogamos um pouco abaixo tecnicamente por causa do nervosismo. O Al Ahly valorizou muito a nossa vitória. Todas as vezes que a gente chegou na final para passar sempre foi difícil.
AL AHLY
- O jogo é muito complexo, a gente poderia ter tomado o gol também, o Fábio fez algumas defesas e nos salvou quando foi necessário. A gente tem uma característica muito forte, de não desistir. Tivemos momentos muito difíceis na Libertadores, e o time soube ser calmo, sem desespero. Resistir, perseverar, persistir, chega a ser teimoso o time. Foi premiado. Obviamente o tempo de treino que a gente tem, mais de um ano e meio, faz diferença, a gente fez os gols tocando a bola lá de trás. O time está de parabéns.
MANCHESTER CITY
- No futebol nada é impossível. A gente sabe que o City é a melhor equipe do mundo, mas também é fato que se a gente não jogar com muita seriedade tudo pode acontecer.