Elas chegaram à França carregando sequência de nove derrotas seguidas. Comandadas por um técnico que não tem credencial para dirigir uma Seleção Brasileira. E na CBF, o cartola responsável é um dirigente também sem credencial para estar à frente do futebol feminino.
Mas elas passaram por cima de tudo. Ignoraram a possibilidade de uma eliminação até na primeira fase, como se imaginava. Passaram às oitavas de final, encararam a forte seleção francesa como se fosse uma rival qualquer. Elas flertaram com a classificação para as quartas de final. Aqui, do outro lado do Atlântico, ganharam a torcida. Os fogos, a torcida, empresas que deram folga aos funcionários durante os jogos.
Era clima de Copa do Mundo, sem distinção de gênero. Era a Seleção Brasileira em campo, uma seleção pela qual deu gosto torcer. Estiveram perto de vencer as favoritas Austrália e bateram a Itália na primeira fase. Por todo o tempo elas estiveram perto. Ignoraram as dificuldades e nos encantaram. E ainda vão conquistar mais. Dentro da CBF principalmente. Precisam de mais respeito e atenção. A campanha na França torna fundamental este respeito. E também gratidão. Porque esta Seleção Brasileira nos permitiu sonhar.
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