Marta marcou o primeiro gol do Brasil na partida (Foto: PASCAL GUYOT / AFP)
A derrota da Seleção Brasileira por 3 a 2 para a Austrália poderia ter se transformado em um empate no último minuto da partida. Isso porque Andressa Alves foi derrubada na área, mas a árbitra não assinalou a penalidade. Após a partida, Marta criticou o VAR e as decisões da arbitragem.
- Triste pelo resultado e por tudo que aconteceu no jogo, mas deixamos claro que temos capacidade de jogar de igual para igual contra qualquer adversário. Poderíamos ter saído com o empate se a arbitra marcasse o pênalti claríssimo, mas a gente não pode lamentar porque é parte do jogo - comentou.
A camisa 10 ainda afirmou que o árbitro do vídeo favoreceu apenas uma seleção na partida. O Brasil abriu 2 a 0, mas sofreu a virada das australianas.
- Muito triste. Tem que partir mais das meninas dentro de campo para pressionar a arbitra. Mas acho que foi tão rápido que algumas meninas não viram. A Andressa, muito focada e sem querer perder tempo, deixou passar. Mas isso não pode acontecer, porque se tem a tecnologia tem que favorecer pras duas equipes e prejudicou a gente hoje - completou.
Marta foi substituída no intervalo da partida e a presença no próximo jogo, contra a Itália, ainda não é garantida. Na zona mista, a jogadora afirmou que chegou 100% à Seleção e rebateu declarações de que estaria no sacrifício desde o início.
- Vamos trabalhar para isso. Já estava previsto (sair). Por mais que eu não tivesse sentido nada, fiquei muitos dias sem treinar com tanta intensidade. Teve até gente no Brasil insinuando que eu vim machucada e isso jamais aconteceu. Eu seria a primeira a pedir pra ir embora. E colocou em dúvida até o trabalho que faço com meu clube. Um absurdo! Mas tamo aí... tamo junto - disse, emocionada.
- Temos que estar preparadas. Aconteceu da Formiga sair machucada e as atletas sentiram a saída dela que é uma líder. Dificilmente vamos encontrar alguém que faça o papel da Formiga. A gente deveria ter voltado com o alerta ligado. Estávamos marcando, deixávamos elas quebrarem e saíamos no contra-ataque. Demos chance pra elas sufocarem a gente até sair o gol. É uma situação que podemos corrigir. Não tem nada perdido - completou.
