Brasil oscila, Douglas entra, time melhora e bate a Tunísia na estreia do vôlei nos Jogos Olímpicos
Ansioso para definir logo a partida, o Brasil começou os dois primeiros sets atrás mas conseguiu confirmar o favoritismo na estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio<br>
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Depois de oscilar no início dos dois primeiros sets, sentindo a ansiedade da estreia contra uma seleção tecnicamente bem inferior e, por tabela, franco-atiradora, o Brasil jogou bem – contou com a boa entrada de Douglas Souza na segunda parcial – e derrotou a Tunísia por 3 sets a 0 – parciais de 25-22, 25-20, 25-15. O jogo aconteceu na madrugada deste sábado, na Ariake Arena, pela abertura do Grupo B do torneio de vôlei masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Mais cedo, a Itália levou um susto, mas acabou vencendo o Canadá por 3 a 2, pelo Grupo A.
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O técnico Renan Dal Zotto escalou o Brasil com Isac no meio, no lugar de Maurício Souza – que terminou a VNL como titular. O restante da equipe foi a de sempre: Bruninho, Wallace, Lucão, Leal, Lucarelli e Douglas Souza. Entraram: Cachopa, Alan, Maurício Borges e Douglas Souza. A Seleção volta a jogar segunda-feira, às 9h45 (de Brasília), contra a Argentina.
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Wallace foi o maior pontuador do jogo, com 11 pontos, seguido por Douglas Souza com 10 e Lucarelli, com 8. Douglas Souza entrou no início do segundo set no lugar de Leal, para dar mais estabilidade no passe ficou até o final, equilibrando a partida no fundo de quadra e aparecendo bem também na definição. Leal prece ter sentido a estreia e não rendeu o que pode no ataque. Deixou a quadra com apenas três pontos. Mas, de maneira geral, todos os atacantes do Brasil foram inconstantes no início dos dois primeiros sets, atacando para baixo, sem paciência e querendo resolver o jogo rapidamente. Encontrou uma Tunísia bem postada no bloqueio e com um saque pesado, que deu trabalho. No primeiro set, o Brasil só empatou no 17º ponto.
– Normal o time começar meio nervoso, Leal entrar nervoso, mas já passou – disse Wallace em entrevista para o SporTV após o jogo.
O oposto campeão olímpico no Rio-2016 comentou a entrada de Douglas Souza, que melhorou o Brasil a partir da segunda parcial:
– A gente estava comentando sobre isso outro dia, o Maurício Souza e o Tabach: temos um banco de alto nível. Somos uma seleção que ganha o que ganha porque tem um volume de treino muito bom… Não tem como ir mais ou menos. Não tem como o Leal ir mais ou menos porque ele sabe que do outro lado vem pesado. Douglas, Borges são ponteiros fortes – completou Wallace.
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