Comitê Olímpico do Brasil (COB) repartirá um total de R$ 4,6 milhões aos brasileiros que ajudaram a alcançar, em Tóquio, o recorde de medalhas do país na história dos Jogos Olímpicos, de acordo com levantamento do site "Globo Esporte".
Os valores serão distribuídos de acordo com a colocação de cada atleta. A conquista do ouro vale R$ 250 mil, além de R$ 500 mil para times com no máximo seis integrantes e R$ 750 mil para equipes que têm acima de sete componentes; a prata tem prêmios entre R$ 150 mil e R$ 450 mil; e o bronze vai de R$ 100 mil a R$ 300 mil.
Os recursos vêm de patrocínios privados ganhos pela entidade e é bem maior do que o dos Jogos Olímpicos em 2016, quando a premiação era de R$ 35 mil. Mas essa não é a única fonte de bônus olímpicos, já que alguns atletas recebem nas suas respectivas confederações. Como é o caso do atleta Isaquias Queiroz, que irá receber R$ 250 mil do COB e R$ 80 mil da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), e aproveita para descansar nos seus cinco meses de férias.
A ginasta Rebeca Andrade, por exemplo, que levou duas medalhas, um ouro no salto e uma prata no individual geral, receberá R$ 400 mil. Já o ouro conquistado pela Seleção masculina de futebol renderá R$ 750 mil, que seria dividido entre os atletas convocados.
A Seleção feminina de vôlei, que levou a prata neste domingo, ganhará R$ 450 mil, para também serem divididos entre as jogadoras. A dupla da vela Martine grael e Kahena Kunze, da classe 49erFX, divide em R$ 500 mil em decorrência do ouro. Já as tenistas Laura Pigozzi e Luisa Stefani, que receberam o bronze, levam para casa R$ 200 mil para repartirem.