Rebeca Andrade está no olimpo dos maiores atletas da história do esporte brasileiro. Com o ouro no solo, as pratas no individual geral e salto, além do bronze por equipes conquistados em Paris, a brasileira chegou a seis medalhas olímpicas na carreira. Mas o caminho até as inúmeras medalhas não foi simples e a atleta quase desistiu da carreira por conta de lesões.
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Rebeca Andrade iniciou sua carreira internacional em 2015, na Copa do Mundo de Ginástica, na Eslovênia. Neste mesmo ano, no entanto, a ginasta sofreu sua primeira lesão - Rebeca rompeu o ligamento do joelho direito, o que a impediu de participar do Pan-Americano de Toronto, também em 2015. Em 2017, um novo obstáculo. Rebeca estava prestes a disputar seu primeiro Mundial de Ginástica quando, novamente, rompeu o ligamento do joelho. A atleta precisou passar por uma segunda cirurgia para reconstruir o ligamento rompido.
Em entrevista concedida ao Lance! em março de 2024, a atleta comentou sobre como foi lidar com esse processo ainda tão jovem.
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- Em 2017 foi triste, porque eu estava muito bem, treinando bem. Eu já estava no Mundial, que seria o meu primeiro e tive mais uma lesão. Eu virei pro Chico (treinador) e falei: 'Não acredito que isso está acontecendo'. Nesse momento, eu fiquei desacreditada e chorei bastante. Falei para minha mãe e para o Chico que não queria voltar, que a Ginástica não era para mim - disse a ginasta.
Dois anos depois, em 2019, a terceira lesão no joelho. Desta vez, a contusão colocou em risco a participação da ginasta nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Apesar de ter ficado oito meses fora de ação, Rebeca não desistiu e se recuperou para participar de sua segunda Olimpíada. Na competição, a atleta mostrou seu talento e se consolidou como uma das melhores ginastas brasileiras de todos os tempos.
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Nas Olimpíadas de Paris, Rebeca se tornou a atleta com mais medalhas olímpicas da história do Brasil. O feito conquistado pela brasileira serviu para colocá-la de vez na mais alta prateleira do esporte brasileiro. Ao todo, a ginasta possui seis medalhas nos Jogos: dois ouros (salto - Tóquio 2020 e solo - Paris 2024); três pratas (individual geral - Tóquio 2020 e Paris 2024, salto - Paris 2024) e um bronze (por equipes - Paris 2024).