Abel Ferreira saiu satisfeito do Allianz Parque com a atuação do Palmeiras no empate por 1 a 1 com o Corinthians, mas criticou a arbitragem. Na visão do treinador, o Verdão, que acertou a trave com Mayke e viu Estêvão desperdiçar um pênalti nos acréscimos, merecia os três pontos após dominar o rival.
Durante a entrevista, Abel evitou identificar um culpado pelo empate do Palmeiras com o Corinthians e saiu em defesa do jovem atacante, que segue sem marcar em clássicos no profissional.
– Agradecer todo apoio e carinho dos nossos torcedores, e acarinhar o Estêvão e toda equipe, porque senão os outros ficam com ciúmes. Muito bonito ao fim do jogo o Estêvão falar à torcida. O goleiro pega o pênalti, e não deixam ele pegar a recarga (rebote) porque teve uma invasão – disse o treinador.
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Na sequência, Abel criticou a equipe de arbitragem liderada por Raphael Claus. Segundo o português, o zagueiro João Pedro Tchoca invadiu a área antes da cobrança de Estêvão e afastou a bola, após defesa de Hugo Souza.
– Não foram só os jogadores que erraram, teve alguém dentro do campo que errou – explicou.
– As imagens são claras. Para quem tem obrigação e dever de olhar para as câmeras, esta não é minha função. Se viram a mesma televisão, se calhar era outra, na que eu vi... – finalizou.
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Após o empate no Allianz Parque, o Palmeiras volta a campo no próximo domingo (9), contra o Água Santa, às 18h30 (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela oitava rodada do Campeonato Paulista. Com 12 pontos, o Verdão ocupa a segunda colocação do grupo D, quatro atrás do São Bernardo.
Outras respostas de Abel Ferreira
Falta de um camisa 9
– Tua opinião é que esta peça faltava hoje? Eu acho que hoje só faltou o pênalti do Estêvão ter entrado. Não faltou mais nada.
Emocional do Palmeiras
– Lado emocional, sobretudo. É um dos fatores que eu particularmente tenho me empenhado muito a estudar, o lado emocional do jogo. São 11 jogadores e cada um é um mundo, uma pessoa diferente. Eles precisam estar alinhados, em sintonia na mesma frequência.
Estreia de Figueiredo no profissional
– Tínhamos no banco o Emiliano e não era o que queríamos, o Aníbal e não era o que queríamos, queríamos um jogador para a meia direita e ele deu dois arremates. Jogou porque acredito que a equipe precisava de um jogador como ele.
Atitude do Palmeiras
– Fomos altamente ofensivos, altamente agressivos, altamente produtivos. Já falei muitas vezes em sorte e criticaram, mas é verdade. A sorte faz parte do futebol, mas é só minha opinião. Com o que criamos hoje, na hora certa, no momento certo, esta sorte há de vir. Ninguém vai se queixar de ganhar a Libertadores no último segundo com um cruzamento do meio-campo.