Abel Ferreira rasgou elogios ao Palmeiras após a vitória emocionante por 4 a 3 sobre o Botafogo, que colocou o Alviverde de vez na briga pelo título do Brasileirão. O treinador também deu indireta para John Textor, proprietário da SAF do Glorioso.
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De acordo com o técnico português, apenas uma equipe no país tem potencial para virar uma partida que estava 3 a 0 para o adversário: o Verdão.
- Só há uma equipe no Brasil capaz de fazer o que fizemos aqui, quer gostem ou não. Quer a gente ganhe títulos ou não... É a nossa! Mais uma vez essa equipe mostrou a mentalidade que tem - disse Abel, em coletiva de imprensa.
Após o jogo, John Textor acusou roubo, corrupção e pediu a renúncia de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. A revolta do empresário aconteceu em razão da expulsão do zagueiro Adryelson e, antes da bola rolar, ele afirmou que o Botafogo venceria o Palmeiras. Perguntado sobre a situação, Abel elogiou o norte-americano, mas deu indireta, desconversou e falou sobre o cartão vermelho.
- Tenho a minha opinião (sobre as falas de Textor), mas se eu disser... Melhor não dizer. Já disse que é um dos melhores presidentes que está no Brasil. Mas o futebol tem disso, muitas emoções... Vocês viram o zagueiro do Botafogo chutando o microfone. São momentos intensos. Só sente quem está lá dentro. Ninguém sabe o que é ser mãe, só as mulheres. Porque sentem.
- A expulsão... Eu fiquei... No mínimo deveria ter uma amarelo, e o árbitro não deu nada. Depois transformou-se em expulsão - concluiu.
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Palmeiras pode ser campeão?
- Eu não vou alterar o que disse. Disse que o Botafogo tinha tudo para ser campeão e é a única equipe que depende de si para ser campeão.
O que aconteceu no intervalo para o time mudar?
- Eu disse duas coisas. Que era impossível fazer pior, então seguramente iríamos melhorar. E que era fundamental fazer um gol para tentar entrar no jogo.
O que deu errado no primeiro tempo?
- Faltava só um dos laterais sair da linha de cinco e bater com o lateral deles. Foi a única alteração que fiz do primeiro para o segundo tempo. No primeiro, os nossos laterais ficaram agarrados nos pontas deles. Eu não ajudei os jogadores com a ideia que eu tinha. O que fizemos foi corrigir, eles fizeram e correu tudo bem. Sabíamos que o Botafogo jogava com dois meias, mas eles espetaram bem os pontas. Nos dificultou e não conseguimos marcar as saídas dos zagueiros e laterais. Foi um erro tático, e a tática é com o treinador.
Ingratidão?
- Os jogadores, tal como o treinador, sabem o que significa gratidão. Não queremos que nos aplaudam ou elogiem quando jogamos mal. Mas não queremos sentir ingratidão.