O Palmeiras foi derrotado pelo América-MG fora de casa, de virada, em partida válida pelo Brasileirão. Após a partida, Abel Ferreira não poupou críticas à arbitragem em entrevista coletiva.
O treinador descreveu a equipe de árbitros como 'amadora' e apontou que os erros cometidos foram fundamentais para o resultado. Além disso, relembrou outras falhas do árbitro Leandro Pedro Vuaden contra o Verdão e afirmou que gostaria que o ele nunca mais apitasse um jogo do time
- Não tenho nada contra, mas desejo que (o Vuaden) não apite o Palmeiras. Contra o São Paulo, pênalti claro em Luiz Adriano e não viu. Hoje, vermelho direto no homem que fez falta no Rony. Há fatores que influenciam muito no resultado. Arbitragem amadora - esbravejou.
> Veja os 25 nomes do Brasileirão que mais valorizaram ao longo de 2021
Em seguida, o Abel fez questão de explicar o porquê da revolta com a atuação da arbitragem. Para o treinador, a falta em Rony no início do segundo tempo deveria ter sido revisada pelo VAR a fim de punir o zagueiro com cartão vermelho.
- Há um momento determinante. Determinante! O VAR, uma vez que chamou o senhor árbitro para dois pênaltis, deveria fazer a mesma coisa na hora que o jogador travou o Rony. Há fatores que nem jogadores ou treinador controlam e que condiciona o resultado. Urge a arbitragem ser profissional se queremos melhorar o futebol brasileiro... - concluiu.
Apesar das críticas aos fatores externos, o comandante alviverde reconheceu a má atuação do seu time em campo. Ao final, ainda apontou que sua equipe não se resume a jogadas de transição.
- Parabéns ao adversário que foi eficaz. No 1 a 1, tivemos uma chance com o Veron. Futebol é isto. Reconhecer que não fizemos um bom jogo e que o adversário foi mais corajoso e audacioso. Não tivemos capacidade de impor jogo. O Palmeiras não se resume a transitar - garantiu.
Para tentar se recuperar da má fase, o Palmeiras vai a campo neste sábado (9) às 21h (horário de Brasília) contra o Red Bull Bragantino no Allianz Parque. O jogo marca o retorno do público à arena após mais de um ano e meio de estádio vazio em função da pandemia de Covid-19.