Abel Ferreira teve seu contrato renovado com o Palmeiras até o final de 2024. Em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 1 diante do RB Bragantino, onde a equipe garantiu a classificação para a final do Paulistão, o treinador falou sobre as conversas que o fizeram permanecer no clube.
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- Se eu vim para o Brasil foi responsabilidade do Galiotte (ex-presidente) e se eu continuo aqui é responsabilidade da Leila. Ela fez um esforço muito grande e tivemos apenas uma conversa. Ela disse uma frase que me marcou muito e eu decidi que seria impossível sair daqui. Ao final, Leila tocou meu coração quando falou que eu só sairia do Palmeiras se quisesse - disse o português.
O técnico vai para a sua nona final com o clube alviverde e, segundo o próprio, isso se dá pela qualidade de seus jogadores e pela confiança que todos os envolvidos recebem.
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- Preciso falar dos meus jogadores porque eles confiam tanto em mim quanto eu neles. O mais importante para mim são as relações humanas. Acima de tudo, quero agradecer por confiarem na gente. Essa renovação só acontece também pelo comprometimento dos nossos jogadores e pela qualidade de todos. Os verdadeiros protagonistas são eles - reforçou.
Ao ser questionado pelo repórter do LANCE!, Fábio Lázaro, Abel disse em tom de brincadeira que fez apenas um pedido para a presidente do clube Leila Pereira, mas ela alegou ser impossível.
- Pedi para que fizesse uma ponte que ligaria São Paulo à Porto, mas ela disse que isso é impossível (risos). Foi o único pedido que lhe fiz. Sobre o camisa 9, já sabem minha opinião. Não pedi isso pois sei que minha equipe cria e quero que continuem com este espírito - concluiu.
Confira outras respostas que Abel concedeu na coletiva
DUELO CONTRA O BRAGANTINO
- Quando falam que o Brasil não tem bons treinadores, tá aí um bom treinador brasileiro (Maurício Barbieri). Tudo bem que é um treinador que as vezes se arrisca muito e se expõe muito, mas tem uma metdologia de jogo e uma filosofia muito bem fincada. Nós sabíamos que o Red Bull tem os pontas com os pés trocados, porque são muito fortes no um contra um, equipe de desiquilíbrios individuais, que tem dois meias interiores, que jogam na frente do primeiro volante, muito rompedores, que aqui no Brasil temos dificuldade, porque aqui no Brasil os meia gostam de jogar para trás para fazer posse de bola, mas atrás da linha da bola, no campo defensivo, toca sem agredir o adversário, mas essa equipe tem intencionalidade no jogo. E a gente sabe quando a equipe se expõe. Se reparar o espaço que havia entre os dois zagueiros quando saiam par ao jogo, qualquer perda de bola expunha muito. São muito fortes no ataque posicional, mas na prevenção, na transição defensiva, nós fizemos quatro gols na primeira parte e poderíamos ter resolvido o jog. Acima de tudo foi um grande jogo de futebol, duas equipes top, Red Bull muito bem treinado, com jovens jogadores, muita intensidade de jogo, jogo com muita cadência. Acho que foi um grande jogo, que esteve entre duas equipes, modéstia parte, bem treinada e quando me fala de treinadores brasileiros tá aqui um fazendo o seu caminho, com continuidade, perdeu a Su-Americana mas continuaram a dar apoio, porque acreditam no trabalho, e os treinadores têm que ser avaliado não só pelo trabalho, mas pelas competência, para bens ao bragantino que tem bons jogadores, excelente treinador.
POSSIBILIDADE DE DECISÃO FORA DO ALLIANZ
- Primeiro dizer que a torcida empurra, é mais um jogador. Eles quando começam a cantar dão energia aos jogadores. Não tenho que me chatear, eles ajudam a mim sem perceber, os jogadores sentem a energia, nós com essa torcida, hoje tinha 37 a 38 mil, obrigado por comparecerem, são de fato o 12º jogador. Ajudam, empurram, somos muito fortes em casa e o que queremos.
Sabíamos da condição desde o início, não sabíamos se chegaríamos até a final, como eu te disse, não vou mentir, a prioridade no início odo ano era a Recopa e o Mundial, mas fruto da ambição dos jogadores por mérito próprio. Eu não sei o que vai acontecer na final, mas aconteça o que acontecer eu não posso deixar de dar os parabéns para que o a minha equipe fez.
Condução que estava no início, disse várias vezes que em casa somos forte porque juntamos a qualidade da equipe e o público que é o 12º jogador. Se tiver que jogar em casa, custava, se não tiver que jogar em casa, isso nunca... é o que é, não sei.
O QUE FALTA PARA MATAR O JOGO MAIS RÁPIDO
- Na altura do Ituano eu gostaria que vocês perguntassem porque não pegou na bola e empurrou o Palmeiras para trás. Porque o Palmeiras é melhor. Vocês têm que entender isso. Há equipes do seu nível, equipes melhores e equipes inferior. Com todo o respeito ao Red Bull, que é uma grande equipe, com grandes jogadores, grande treinador, mas o Palmeiras melhor, mas tem que mostrar isso em campo.
Por que não perguntaram para o treinador do Ituano por que não empurrou o Palmeiras para trás? Porque somos melhores. Por isso que defenderam e contra-atacaram
Chegamos aqui, com um minuto ou dois, já tínhamos um gol jeito, fizemos quatro na primeira parte. Era preciso o Dudu estar um bocadinho no jogo, que é uma jogada que treinamos, era o Rony, fizemos quatro gols na primeira parte. Fizemos na primeira parte um e um invalidade, e ainda fizemos outro e colocamos no poste. Não falta nada. Essa equipe cria, essa equipe chega lá. Não vamos ganhar por três, quatro, cinco... não vejo ninguém ganhar por três, quatro, cinco. Vejo jogos equilibrados. Sõ jogos difíceis, duros, hão há mais jogos fácies. Futebol hoje é outro, Hoje é possível a Macedônia ir na casa da Itália e ganhar. O futebol mudou, a intensidade do futebol mudou. Há 25 anos, 30, quem tinha os melhores ganhavam, hoje em dia não é assim. Hoje temos que ter os melhores, mais inteligente, melhore em termo físicos e melhore sem termos táticas. antigamente só precisava ter os melhore. Hoje em dia com o conhecimento que há são todos difíceis, e quem não respeitar os seus adversários leva. Estávamos todos atrás de Portugal e Itália, mas senti que tinha obstáculos, e foi, e estamos a falar da Itália, que há meses foi campeã da Europa.
FINAIS COM INTENSIDADE
- O que eu posso dizer, não sou eu, os estudos. Fomos jogar contra o Red Bull Bragantino e eu deixe quase todos esses jogadores fora. Jogamos contra o Ituano, e jogamos agora outra vez. Dois jogos se consegue manter a intensidade, três começa a cair, quatro ator vai para baixo. Um dos melhores jogadores do Bragantino não veio, o Artur. Eu gostava muito de jogar contra os adversários com os melhores jogadores, não porque eu queira, mas é melhor para o espetáculo. Queremos jogo dessa intensidade. Um jogo dá, dois dá, três, com essa candência, não há milagres. O Andreas, do Flamengo, eu estava em Portugal e li, queria ver os alemães, que são os mais intensos, vir aqui jogar e jogar em um Internacional, naquele gramado, temperatura entre 10 15 graus, chegar ao Rio, São Paulo, duas horas de viagem, depois levar três horas e meia em Fortaleza. Jogar na mesma intensidade é impossível.
Hoje eu entendo porque eu estava em Portugal e via o jogo lento, mas não há outra hipótese. As pessoas tem que perceber porque os jogadores não conseguem fazer mais, parece handebol, um time ataque e outro defende, porque estaremos a gastar energia.