O Palmeiras aceitou a proposta do Barcelona para liberar o zagueiro Yerry Mina imediatamente. Resta a assinatura do contrato.
Os catalães pagarão, à vista, 11,8 milhões de euros (R$ 45,6 milhões) por 100% dos direitos econômicos do zagueiro colombiano e mais 590 mil euros de taxa do mecanismo de solidariedade - equivalentes a 5% do valor da venda. O valor total da transação, portanto, é de 12,3 milhões de euros (R$ 47,6 milhões). É a maior negociação de um zagueiro na história do futebol brasileiro.
O Palmeiras, dono de 80% dos direitos, ficará com 10 milhões de euros (R$ 38,7 milhões) e mais uma fatia da taxa de clube formador. O Santa Fe (COL), dono de 20% dos direitos econômicos, ficará com 1,8 milhão de euros e também terá uma fatia do mecanismo de solidariedade - assim como o Deportivo Pasto (COL).
Por um acordo entre as partes, o Verdão ficará com um pouco mais do que 80% do valor total da transferência. Teoricamente, o clube ficaria com R$ 36,4 milhões.
Explica-se: no contrato de Mina com o Palmeiras, estava previsto que o Barcelona pagaria 9 milhões de euros para levá-lo após a Copa do Mundo. Os 20% que ficarão com o Santa Fe foram calculados com base neste valor, e não no valor final da transação.
Quem bancou a contratação de Mina, em 2016, foi Paulo Nobre. O Palmeiras, então, precisa devolver a ele o dinheiro investido (R$ 11,7 milhões) com uma pequena correção.
À espera do desfecho da negociação, Yerry Mina não está participando da pré-temporada do Palmeiras. Ele aguarda que a venda esteja documentada para viajar até a Espanha e se apresentar ao novo clube.
Em um ano e meio de Palmeiras, Mina foi campeão brasileiro, somou 49 jogos e fez nove gols.