Leila Pereira e Maurício Galiotte foram os principais vencedores pela aprovação do aumento do mandato presidencial no Palmeiras. O atual mandatário, se for reeleito no fim do ano, ficará por mais três anos na cadeira, enquanto a conselheira e patrocinadora, que trabalhou bastante pelo feito, tem caminho livre para ser indicada pela situação como sucessora de Galiotte, em 2021.
No cenário anterior, Leila teria de esperar duas eleições para ser candidata à presidência, em 2022. Isto significaria ter outro presidente entre Galiotte e o pleito em que ela concorreria. Após a assembleia, a conselheira evitou falar sobre o futuro e apenas comemorou.
- Foi uma vitória do Palmeiras, especialmente do associado do Palmeiras, que entendeu o que era melhor para o clube. Desta maneira, ele votou pelo sim, em uma vitória esmagadora e importante para o clube. Agora, o que importa é exatamente o clube, por isso a vitória foi do Palmeiras - afirmou Leila.
O benefício a Galiotte e Leila foi justamente o motivo pelo qual a oposição votou contra a alteração já nesta próxima eleição. O "sim", contudo, obteve quase 65% dos votos computados na assembleia, confirmando a mudança. Para chancelar a novidade no estatuto, era necessária a maioria simples.
Os 2152 associados votaram outras nove mudanças. Um resultado importante foi o veto à manutenção dos 148 conselheiros vitalícios, rechaçando o resultado do Conselho Deliberativo (CD). Os votos contrários não chegaram a dois terços do total, por isso não houve, também, a diminuição dos vitalícios. Este assunto voltará a ser discutido no CD.