As torcidas de Palmeiras e Rosario Central (ARG) deram exemplo antes da bola rolar e confraternizaram sem problemas no entorno do Allianz Parque. Os argentinos chegaram cedo ao Palestra Itália e fizeram festa até junto da torcida mandante, que criou um mosaico para esta noite.
Os rosarinos cantaram músicas e tomaram cerveja próximos da sede de uma das torcidas organizadas do Verdão e foram bem recebidos. Ao todo, cinco ônibus viajaram até São Paulo (SP). Os hermanos tiveram direito a 1.700 ingressos e apesar das reclamações de que viriam em número bem maior (3.000), até pouco antes da bola começar a rolar restavam 300 entradas à disposição para venda.
Quando entraram, os visitantes ficaram impressionados com o Allianz. Um disse que era o “melhor estádio do Brasil”, e outro mostrou-se surpreso com o dirigível em forma de porco que sobrevoa o Palestra em dias de jogos.
Os palmeirenses, também, fizeram muito barulho. Mesmo com a chuva e impossibilitados de realizar o Corredor na chegada da delegação ao Allianz, soltaram fogos e tomaram a rua Palestra Itália, como costuma ocorrer. Desde cedo, o shopping vizinho à arena e as ruas próximas à casa do Verdão estavam tomadas pelos palmeirenses.
Sem nenhum incidente fora de campo, as duas torcidas também fizeram festa dentro do Allianz Parque. Os palmeirenses criaram um mosaico no Gol Norte: “Queremos a” e o desenho da taça da Libertadores. Os torcedores foram instruídos a cantar forte e não decepcionaram desde o anúncio das escalações, com vaias ao Rosario e festa para os alviverdes. Cristaldo foi o mais celebrado e até o ameaçado Marcelo Oliveira teve o nome entoado pelo estádio.