O encontro entre Palmeiras e Rosario Central, nesta quinta-feira, mostrou que o clube brasileiro se deu muito bem ao não liberar Allione para a equipe argentina em dezembro. O camisa 20 chegou a se reunir com Raúl Broglia e Eduardo "Chacho" Coudet, presidente e técnico do Rosario, mas acabou permanecendo no Palestra Itália para marcar o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre o clube que o queria.
- A gente trabalha para isso. Cristaldo e eu tivemos a sorte de marcar os gols, mas qualquer um que fizesse seria importante - disse o meia-atacante, que agora soma quatro gols em 51 jogos pelo Verdão, sendo dois nesta temporada.
Ele balançou as redes do goleiro Sosa ao concluir o único contra-ataque que o Verdão conseguiu encaixar no segundo tempo do duelo, aos 48 minutos do segundo tempo. Os argentinos haviam passado toda a etapa final pressionando, com direito a um pênalti defendido por Fernando Prass. Por isso, o jovem de 21 anos diz ter tirado um grande peso das costas.
- Graças a Deus a bola entrou e pude fazer os 2 a 0 para encerrar o jogo. Eu estava um pouco sufocado, deu uma relaxada. Tinha 30 mil quilos em cima, mas quando a bola entrou dei graças a Deus - acrescentou.
O gol de Allione ajudou o Palmeiras a quebrar a invencibilidade do Rosario Central em 2016: eram quatro vitórias e dois empates, um deles contra o Nacional (URU), na primeira rodada da Libertadores. Os outros resultados foram pelo Campeonato Argentino, que os comandados de Coudet lideram.