27 anos depois, César Sampaio relembra gol antológico pelo Palmeiras no Morumbi

O volante fez fila e marcou um golaço em clássico diante do São Paulo, em 1993<br>

imagem cameraPresente e passado do Palmeiras na Seleção Brasileira (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 04/12/2020
14:29
Atualizado em 04/12/2020
15:00
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A tarde de sábado daquele 4 de dezembro de 1993 nunca mais sairá da mente de César Sampaio. Bicampeão brasileiro e o capitão da única Libertadores conquistada pelo Palmeiras, o eterno camisa 5 do Verdão celebra o aniversário de 27 anos de um dos gols mais bonitos da história do clube.

Hoje auxiliar técnico de Tite na Seleção Brasileira, Sampaio relembra com muito carinho daquele Choque-Rei disputado no Morumbi:

– Foi um golaço mesmo. Hoje, como auxiliar, eu percebo que aquele foi um dos melhores jogos da minha carreira. Contra um São Paulo fortíssimo, a fila de títulos pesava. A rivalidade na época contra o São Paulo era maior do que contra o Corinthians. Eu tive a percepção de antever a jogada, acabei interceptando o Leonardo quando ele tentou me dar um chapéu, e arranquei para dentro do gol – disse.

Pelo Verdão, Sampaio fez história contra o São Paulo e também contra o Corinthians (Foto: ORLANDO KISSNER / Arquivo Lance!)

O volante, que fez boa jogada individual e deu assistência para Edmundo abrir o marcador naquela tarde, celebrou o fato de ter contribuído para os dois gols daquela que é, até hoje, uma das maiores vitórias do Palmeiras no Choque-Rei:

– Geralmente, o meio-campista, o jogador que tem mais funções defensivas, ele busca a melhor opção para finalizar. Geralmente, ele é o arco. A flecha que faz o gol é o 7, o 9 ou o 11. E eu pude nesse dia ser o coadjuvante e o protagonista da partida – contou César Sampaio.

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Um dos maiores ídolos do Palmeiras, o ex-capitão acredita que ajudou a mudar a visão que muitos brasileiros têm sobre os volantes:

– Hoje, na Seleção, eu vejo a importância dessa estruturação em uma ação ofensiva. Quem desarma, quem arma e quem finaliza. Muitas vezes, não valorizamos quem desarma e arma, e só valorizamos quem faz o gol. No gol do Edmundo, eu faço duas funções dentro dessa estrutura de construção para a finalização. Eu desarmo, tabelo, e faço o passe pro Edmundo. Com certeza foi um dos melhores jogos da minha carreira – finalizou.

Com a camisa do Palmeiras, somadas às duas passagens, (entre 1991 e 1994 e 1999 e 2000), César Sampaio fez 307 partidas e conquistou sete títulos. Já como dirigente, o ex-volante foi importante na campanha vitoriosa do Palmeiras na Copa do Brasil de 2012.

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