Antônio Carlos cita até Borja para explicar Palmeiras que não leva gol
Zagueiro enaltece empenho de todos os jogadores do elenco e o trabalho do técnico Luiz Felipe Scolari para dizer como time ficou os seis últimos jogos sem ter as redes balançadas
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O Palmeiras tem atualmente sua maior sequência de vitórias e jogos sem sofrer gols nesta passagem de Luiz Felipe Scolari: seis. Nesta quinta-feira, contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Brasil, no Allianz Parque, a missão é, ao menos, manter a defesa imbatível, já que basta um empate para o time avançar às quartas de final. Segundo Antônio Carlos, uma tarefa possível porque todos os companheiros ajudam. Inclusive Borja.
- Estar fazendo parte desses números é bastante importante. Querendo ou não, a defesa é o time inteiro. Começa lá na frente, desde Deyverson, Borja, Lucas Lima, Veiga. A bola chegar quebrada lá atrás é sempre mais importante para nós, zagueiros. É para parabenizar não só Luan e Gustavo, mas Edu (Dracena), Juninho, Fabiano, os laterais, Felipe (Melo), Thiago (Santos), que têm papel bastante importante nesses números também - disse o zagueiro.
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Escolhido para dar entrevista coletiva antes do treino desta terça-feira, o camisa 25 citou o centroavante colombiano como uma prova da ajuda geral dos comandados de Felipão - dessa sequência, Borja só participou da vitória por 1 a 0 sobre o San Lorenzo, na Libertadores, no Allianz Parque, no último dia 8.
Antônio Carlos ressalta que a força do setor é uma marca de Scolari. Não à toa, o Palmeiras é a melhor defesa de todas as competições que disputou na temporada: Campeonatos Paulista e Brasileiro e Libertadores, além de ter passado em branco no único jogo que realizou na Copa do Brasil (venceu o Sampaio Corrêa por 1 a 0, no Maranhão).
- O Felipão tem esse negócio de defesa muito forte, de tomar menos gols ou não tomar gol. Enfatiza isso. É importante conversar, tirar dúvidas, como fazemos, para ter todo o balanço defensivo feito por zagueiros, laterais e volantes - falou o defensor, reforçando a ajuda dos atacantes.
- Esse desempenho vem também da frente. É muito mais fácil quando o Dudu aperta o lateral antes de ele cruzar na nossa defesa, ou quando o Deyverson dá bote no volante. Ajuda para a bola chegar quebrada. Esse, realmente, é o parâmetro da equipe: todos correndo, se doando. É bastante importante.
A última vez em que o Palmeiras sofreu gol foi com Antônio Carlos em campo, formando dupla com Edu Dracena no empate por 1 a 1 diante do CSA, em Alagoas, pela segunda rodada do Brasileiro, em 1 de maio. Enquanto isso, Luan e Gustavo Gómez já estão há 1061 minutos seguidos sem deixar as redes do Verdão serem balançadas. Mas Antônio Carlos garante que não há rixa entre as duplas e nem haverá tensão caso a invencibilidade seja encerrada.
- Não tem rixa. Nessa disputa, é o Palmeiras que ganha. A responsabilidade é grande (de manter esse período sem sofrer gols), mas, com certeza, não vai nos abalar ou abater. Se acontecer de tomar gol, o importante é vencer. Se tomar um e fizer dois, três, não nos abala. Trabalhamos para não tomar gol e manter essa sequência, que é muito importante, mas o que importa é vencer.
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