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Após eliminação, Palmeiras tenta mostrar que rodízio vale a pena

Alternância de escalações que marcou o título brasileiro mostrou que eliminações não abalavam, mas, em 2019, time só perdeu pontos quando descansou principais jogadores<br>

Felipão Scolari Palmeiras
imagem cameraFelipão deve poupar seus principais jogadores diante do Ceará, neste sábado, pelo Brasileiro (Agência Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 19/07/2019
21:07
Atualizado em 20/07/2019
08:00

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Neste sábado, às 19h, o Palmeiras não terá seus principais jogadores para enfrentar o Ceará, em Fortaleza, pelo Brasileiro, já que o foco está no duelo de terça-feira, contra o Godoy Cruz, na Argentina, pela Libertadores. Uma mudança costumeira de Luiz Felipe Scolari, mas que, neste ano, ainda não teve a eficiência de 2018. E o rodízio, como no ano passado, tem como desafio deixar para trás uma eliminação - para o Inter, nos pênaltis, na Copa do Brasil.

O título brasileiro do ano passado teve essa alternância como marca, e a força do elenco foi provada exatamente em momentos como o deste fim de semana, superando a frustração de uma eliminação. Mesmo caindo na Copa do Brasil e na Libertadores de 2018, a equipe teve capacidade de se recuperar mesmo poupando atletas, assumindo a liderança do Campeonato Brasileiro e iniciando a sequência de 33 rodadas de invencibilidade na competição.

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Em 2019, porém, o Palmeiras perdeu pontos no torneio somente quando escalou reservas. O aproveitamento de 100% não foi estabelecido porque uma equipe quase inteiramente de suplentes - Deyverson foi a exceção - empatou por 1 a 1 diante do CSA, em Alagoas, pela segunda rodada. O placar se repetiu no sábado passado, ante o São Paulo, no Morumbi, onde a Felipão optou por escalar zagueiros e meio-campistas que costumam ficar no banco.

Bem diferente do ano passado. Em 2018, o Palmeiras caiu na Copa do Brasil, diante do Cruzeiro, em 26 de setembro, e, quatro dias depois, contra a mesma equipe mineira, uma formação misturando titulares e reservas venceu por 3 a 1 e assumiu a liderança do Brasileiro. A queda na Libertadores ocorreu contra o Boca Juniors, em 31 de outubro, e, após três dias, uma escalação com alguns suplentes derrotou o Santos por 3 a 2, mantendo a vantagem na ponta.

Na atual temporada, o Verdão já mostrou capacidade de se reerguer depois de uma eliminação. Em 7 de abril, parou nas semifinais do Campeonato Paulista ao ser superado nos pênaltis pelo São Paulo, após 0 a 0 no Allianz Parque. Três dias depois, mas com a formação principal, impôs 3 a 0 ao colombiano Junior Barranquilla, pela Libertadores, e deu pontapé a uma ascensão que lhe rendeu a melhor campanha da primeira fase do torneio continental, o avanço às quartas de final da Copa do Brasil e a liderança do Campeonato Brasileiro.

Apesar dos tropeços diante de CSA e São Paulo, ambos fora de casa, como ocorrerá neste fim de semana, Felipão mantém a confiança em seu elenco. É possível que nenhum dos principais jogadores atue no Castelão nesta noite. O time ainda tem uma gordura: caso seja derrotado, só perderá a liderança se o Santos vencer o Botafogo, às 11h deste domingo, no Rio de Janeiro, tirando uma diferença de dez gols no saldo.

Ainda assim, ter um rival colado, além da possibilidade de aproximação do Flamengo, que está a seis pontos, não é o objetivo, obviamente. Por isso, caberá aos escalados deste sábado provar que, como em 2018, o rodízio que mantém o elenco inteiro motivado, por jogar com frequência, ainda vale a pena no Palmeiras.

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