Após fracasso, Verdão pensa em ‘três zagueiros’ como opção durante jogos
Contra o Peñarol, time não correspondeu neste esquema. Para Eduardo, com atletas versáteis é possível jogar com três na primeira linha - não necessariamente só defensores
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Contra o Peñarol (URU), na quarta, o Palmeiras começou o jogo com três zagueiros: Mina, Edu Dracena e Vitor Hugo. A opção treinada naquela semana não deu certo, e o time foi para o intervalo perdendo por 2 a 0. Para o duelo com o Jorge Wilstermann (BOL), o Verdão atuará novamente com quatro jogadores na primeira linha. "Três zagueiros", ou três defensores, ao menos por enquanto, deve acontecer apenas em situações do jogo, e possivelmente para o início da construção de jogadas, não ao se defender.
Na segunda semi do Paulista, contra a Ponte Preta, Felipe Melo jogou pela esquerda com Mina e Edu Dracena. A postura do time naquela formatação agradou a Eduardo, que no jogo seguinte, em Montevidéu, recolocou Felipe no meio, sacou Tchê Tchê e usou Vitor Hugo. Além da trinca na defesa, sem a bola, os laterais deferiam voltar, e o time, sem a bola, contava com cinco atletas na defesa. No ataque, liberdade a Jean e Egídio para o apoio. Só que não funcionou. No intervalo, o técnico teve de desfazer a troca do zagueiro pelo camisa 8, em decisão importante para a virada palmeirense.
- Quando chegamos no início cobrou-se por o Palmeiras só jogar no 4-1-4-1. Para ter um sistema apurado precisa da repetição. O time com três zagueiros está sendo trabalhado. Contra a Ponte Preta eu gostei, criamos espaços, e o objetivo era o mesmo resultado contra o Peñarol. Defensivamente não fluiu, ficamos sem transição, mas é um sistema que temos trabalhado. No 4-1-4-1 você vai ver o Felipe recuar para fazer a saída com três homens, para termos sempre dois sistemas. Eu gosto de trazer algumas coisas para variar quando achar necessário - explicou o comandante.
Desta vez, Felipe Melo está fora, suspenso. Thiago Santos jogará em seu lugar, e Tchê Tchê deve voltar ao time. O camisa 8 é, inclusive, um trunfo para Michel Bastos entrar na lateral esquerda. Segundo o treinador, é uma possibilidade trazer um meio-campista para fazer a saída de bola ao lado dos zagueiros e dar liberdade aos laterais - Michel, embora lateral de origem, nos últimos anos jogou muito mais no meio-campo.
- Falei com o Michel, para uma situação de jogo em Montevidéu eu entedia que ele poderia fazer bem a função (na lateral). Teria bola parada importante, fez bem, e na reapresentação falei se ele estava disposto a ajudar e se colocou totalmente a favor. Deixou a meu critério. É um jogador que você pode trazer o Tchê Tchê ou outro volante para fazer três homens e adiantá-lo. Ganho um passe qualificado. Mesmo como lateral ele pode jogar por dentro com variações importantes e bola parada boa - explicou o técnico.
A provável escalação do Palmeiras para o jogo da Libertadores tem: Fernando Prass; Jean, Mina, Vitor Hugo e Michel Bastos (Egídio); Thiago Santos; Willian, Tchê Tchê, Guerra e Dudu; Borja (Róger Guedes). Zé Roberto, com uma tendinite no pé, está fora, enquanto Edu Dracena é dúvida por conta de um trauma no joelho. As duas dúvidas, na lateral e ataque, foram as opções testadas pelo treinador antes da viagem à Bolívia.
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