Artilheiro com Roger, Borja briga para mostrar que é o ‘9’ de Felipão

Ex-treinador fez o colombiano viver seu melhor momento no Palmeiras, que nesta quinta inicia a disputa das oitavas de final da Libertadores. Borja é o artilheiro e pega o Cerro<br>

imagem cameraBorja volta a jogar a Libertadores de olho na artilharia: ele tem seis gols no torneio (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 08/08/2018
20:58
Atualizado em 09/08/2018
09:00
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Um dos pontos mais altos da passagem de Roger Machado no Palmeiras foi fazer aflorar a artilharia de Borja. Goleador do Verdão com o ex-treinador, o atacante colombiano deve ser titular nesta quinta-feira, às 21h45, contra o Cerro Porteño (PAR), pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, para mostrar que é o camisa 9 ideal também do time de Luiz Felipe Scolari.

Não é novidade que as equipes de Felipão jogam com um centroavante, e ele tem duas opções no elenco: Deyverson e Borja. Contra o Bahia, sob o comando de Paulo Turra, o primeiro foi usado, pois o segundo ainda se recuperava de uma artroscopia no joelho direito. Diante do América-MG, no domingo, Borja já foi titular.

Ainda que tenha passado pelo procedimento no joelho e disputado a Copa do Mundo pela Colômbia, Borja segue como artilheiro do Verdão no ano: tem 15 gols em 24 partidas. Willian, vice-artilheiro, fez 14 em 43 jogos, mas não atuará no Paraguai, pois está machucado.

Borja é candidato, inclusive, a ser o goleador da Libertadores. Ele começa as oitavas de final com seis gols no torneio, atrás apenas de Morelo, do já eliminado Santa Fe (COL), que tem nove.

Foi a boa campanha na Libertadores de 2016, inclusive, que deu ao colombiano a alcunha de "Rei da América", prêmio conquistado ao levar o título com o Atlético Nacional (COL). Depois disso, chegou ao Verdão, mas não teve dificuldades para se firmar.

Esta é a melhor temporada no Brasil do centroavante, que já vinha bem e agora trabalha com um técnico que notadamente é fã de jogadores da sua posição.

Mais um gol do camisa 9 facilitaria bastante os planos de Felipão, que busca o tricampeonato na competição (já venceu com o Grêmio em 1995 e com o Palmeiras, em 1999). Na Libertadores, os gols marcados fora de casa contam no critério de desempate.

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