Vitor Castanheira pediu união à torcida para superar fase negativa do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Substituindo o técnico Abel Ferreira no comando do Palmeiras, o auxiliar da comissão técnica, Vitor Castanheira, mandou um recado direto à torcida que canta e vibra sobre a má fase recente do time.
- Eu digo aos torcedores: nestes momentos de dificuldade, só com união é que conseguimos ultrapassar. É isso que queremos fazer - filosofou o treinador.
Na mesma coletiva, Castanheira admitiu o momento negativo da equipe, embora tenha relutado algumas vezes para dizer que o Palmeiras estava em má fase - preferia usar a expressão 'fase menos positiva'. Ainda assim, o profissional deu a receita sobre como o Palmeiras pode reencontrar o caminho das vitórias.
- Só tem um caminho: o trabalho, que é o que estamos fazendo desde que chegamos aqui. É verdade que a fase não vinha sendo boa, mas vamos dar uma resposta. O torcedor não estava habituado, nós não estávamos habituados a passar por esse ciclo.
O treinador também foi questionado sobre a pressão da torcida, que estaria 'mal-acostumada' com os títulos conquistados nas últimas três temporadas sob o comando da comissão técnica.
- É normal que não entendam (a má fase). Estamos há três anos no Brasil, sinal que estamos fazendo as coisas bem. É a primeira vez que estamos passando por uma fase menos positiva. Temos que aceitar, pois ela aconteceu.
Apesar da coletiva breve - durou menos de quatro minutos - Castanheira também comentou as chances de título do Palmeiras no Brasileirão - a distância para o líder Botafogo é de 12 pontos.
- Falar do título, com os pontos que estão em disputa, e são muitos, é matemáticamente possível. Difícil, claro que sim. Ainda faltam 10 jogos e sabemos o que está em disputa. Nestes 10 jogos, só temos um pensamento: lutar pela vitória em todos eles.
Por fim, o auxiliar técnico também saiu em defesa dos jogadores do Verdão, afirmando que o elenco 'sabe o seu valor'. A escolha por um sistema com três zagueiros na partida diante do Coritiba seria uma forma de devolver a consistência - e por consequência a confiança - do time na reta final do Brasileirão.
- Sabíamos que não vinhamos em uma fase positiva, mas sabíamos o que valemos. Tentamos dar consistência à equipe, que é o que precisávamos, por isso a opção por três zagueiros. Mas ao mesmo tempo não deixar de olhar para a agressividade ofensiva. O plano de jogo correu de forma perfeita. As vitórias trazem tranquilidade e confiança. É isso que, dia a dia, vamos devolver a estes jogadores. Eles sabem o que valem e do que são capazes - finalizou o português.
