Fã de Boca e Argentina, Felipe Melo vê Godoy Cruz como ‘parada dura’

Volante do Palmeiras fala com carinho do futebol argentino e, como quem o acompanha, ressalta que o rival das oitavas de final chega reforçado para duelo que começa nesta terça

imagem cameraFelipe Melo cita duelos diante do San Lorenzo para apontar dificuldades contra Godoy Cruz (Agência Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 22/07/2019
17:24
Atualizado em 22/07/2019
18:04
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Um dos principais jogadores do Palmeiras é fã do Boca Juniors e do futebol argentino. Por isso, se coloca como quem acompanha as partidas no país para assegurar que o Godoy Cruz será um adversário complicado nas oitavas de final da Libertadores. É o que garante Felipe Melo, de olho no confronto que inicia nesta terça-feira, em Mendoza, com a volta no dia 30, no Allianz Parque.

- Sou meio suspeito para falar de futebol argentino. Mas sou um cara que gosta de ganhar. O Godoy Cruz fez algumas contratações pontuais, e jogar contra argentino já é complicado. Chega a fase de mata-mata e não dá para escolher. Sempre será uma parada difícil, parada dura - falou o volante ao CopaLibertadores.com.

O Verdão estabeleceu a melhor campanha da fase de grupos da Libertadores, com 15 pontos somados em 18 possíveis. Já o Godoy Cruz acumulou nove pontos, ficando em segundo lugar em sua chave porque teve saldo inferior ao paraguaio Olímpia (três contra dois). Mas o fato de o rival ter vencido somente duas vezes na fase de grupos não significa facilidade, segundo Felipe Melo.

- Fomos jogar contra o San Lorenzo, que estava brigando para não cair no Campeonato Argentino, e perdemos o jogo lá por 1 a 0 e tivemos dificuldades para ganhar em casa. Ou seja: essa fase de mata-mata não tem um time com nível técnico baixo. Precisamos ter consciência de que vamos enfrentar parada dura em todos os jogos - destacou o meio-campista, assumidamente fã do futebol argentino, especialmente do Boca Juniors, que eliminou o Palmeiras nas semifinais da Libertadores do ano passado.

- Sempre vi o Boca Juniors, a mística da Bombonera e toda aquela situação. Aquilo tudo faz com que eu tenha um carinho pelo Boca Juniors, mas apenas por crescer e ver essa mística da Bombonera e os jogadores que passaram por lá. Eu gostava muito de ver o Riquelme jogando - lembrou.

- Confesso que amo o futebol argentino. Sempre que posso, acompanho. O Messi é o maior jogador que vi jogar. E um dos grandes ídolos que tenho é o Verón, que errava muito pouco passe nos jogos, subia linha, passe em diagonal, virada de jogo. Esse cara, para mim, foi fera.

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