Borja mostrou a Cuca que pode ser melhor usado no Palmeiras. Depois de substituir Guerra no intervalo, o centroavante teve atuação importante no empate em 3 a 3, com direito a uma assistência e participação em outro gol. O técnico, que cobra bastante do camisa 9, saiu do Allianz Parque satisfeito com o centroavante.
- Nessas horas difíceis o jogador tem de responder, como respondeu o Dudu, o Willian, o Guedes, e o Borja também. Ele mostrou para a gente que pode e sabe lutar, é o que a gente quer dele. Presença de área, definição, luta pelo espaço... São as normas do jogo. Ele entrou em um momento super delicado e ajudou bastante - elogiou o treinador.
A principal reclamação do comandante 9 é a pouca participação do camisa 9 no jogo sem a bola. Por isso, Willian tem sido titular. A adaptação de Borja tem sido mais lenta do que de seus maiores amigos no elenco, Mina e Guerra. Jogadores e o diretor Alexandre Mattos vêm dando apoio ao centroavante.
- O Borja é um grande jogador, foi eleito o melhor das Américas. O Borja está passando por uma adaptação ao estilo de jogo que o Cuca precisa e que o Borja vai ter que ajustar. Ele vai dar um pouco mais, os companheiros também vão ajudar e as coisas vão acontecer devagarzinho. Uns vão mais rápido, como o Borja, e outros demoram um pouco - afirmou o dirigente.
- Ele foi quase uma unanimidade, vamos ser sinceros. Tanto de jornalistas, torcedores e pela primeira vez em 12 anos de carreira nunca tinha uma mobilização interna, dos jogadores do Palmeiras pedindo para contratar ele. Foram vários. O que temos de fazer? Dar tempo a tempo, entender que ele é um definidor com força e explosão, ele não é dinâmico, como o Gabriel (Jesus), que é único. Vai acontecer naturalmente - completou.
A demora para o colombiano entrar no ritmo do futebol brasileiro é um dos motivos para que o Palmeiras esteja atrás de mais um atacante. Diego Souza, campeão pernambucano pelo Sport na quarta, é o nome da vez e a negociação pode andar no decorrer desta semana.