O principal reforço da temporada está ansioso para fazer o seu primeiro gol no Palmeiras, segundo avaliou Vanderlei Luxemburgo. Mas Rony mostrou na vitória por 3 a 1 sobre o paraguaio Guaraní, na terça-feira, que não se abala com erros, já acumula duas assistências na Libertadores (uma na estreia, para Willian, contra o Tigre, e outra no Allianz Parque, para Luiz Adriano, ante o Guaraní) e garante ter a fórmula para controlar qualquer tensão: concentração.
- Procuro sempre manter o foco. O erro faz parte, não vou acertar no jogo todo. É procurar ter a cabeça boa, porque as coisas acontecem dentro do jogo. Tem jogada que você faz e as coisas não saem como você quer, mas tem jogada em que as coisas conseguem fluir. No futebol, as coisas acontecem naturalmente e, graças a Deus, deram certo. Fui feliz com uma assistência - disse o camisa 11.
O belo passe para o segundo gol de Luiz Adriano (e do Palmeiras) foi consequência de uma atuação em que Rony não desistiu de tentar. Segundo o Footstats, o atacante foi líder do jogo em dribles (dois, igual Dudu), faltas recebidas (seis) e finalizações (quatro). O passe para Luiz Adriano balançar as redes veio logo depois de o camisa 11 perder chance cara a cara com o goleiro.
- A bola veio muito rápida, tentei chapar com o pé esquerdo, mas, infelizmente, ela pegou só no bico da chuteira. É ter a cabeça boa porque, no momento certo, as coisas vão acontecer. Se as coisas não saem como você quer, precisa manter a cabeça boa e a concentração dentro do jogo. Na hora que tiver uma nova jogada, preciso estar concentrado para fazer bem. Mantive a cabeça boa e fui feliz ajudando os meus companheiros na frente - comentou Rony.
A finalização errada em oportunidades clara, no entanto, foi citada por Luxemburgo como prova da ansiedade do jogador, que teve 50% dos seus direitos econômicos adquiridos por 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 28 milhões, na época). O treinador recomenda mais calma ao reforço.
- A atuação dele foi perfeita, tanto pela direita quanto pela esquerda, colocando velocidade pelos lados do campo, preocupando o adversário, dividindo, saltando. Recebeu uma bola em que era só deixar a bola bater no pé, mas chegou querendo forçar. Está muito ansioso para fazer um gol. Já falei para relaxar porque, daqui a pouco, vamos ganhar com gol dele - apostou Luxa.
- Foi meu quarto jogo no Palmeiras, mas me sinto bem à vontade e muito feliz pelo meu desempenho. Independentemente de o gol sair ou não, busco me movimentar bastante, ajudando com assistência e na marcação, como o professor pede. As coisas estão começando a fluir e a dar certo. Ainda vou me entrosar mais e evoluir bastante para desenvolver meu futebol cada vez mais - projetou Rony.