Chegada de Viña ‘obriga’ Palmeiras a rever elenco e um lateral deve sair

Verdão não pretende ter quatro opções para a posição do uruguaio e, como Victor Luis é o atual titular e Esteves é visto como promessa, Diogo Barbosa é o principal candidato a sair

imagem cameraCom Victor Luis titular e Esteves visto como promessa, Diogo Barbosa é o maior candidato a sair (Agência Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 31/01/2020
18:30
Atualizado em 01/02/2020
07:00
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Matías Viña chega com potencial para ser o dono da lateral esquerda do Palmeiras, que desembolsará pouco menos de 3,5 milhões de euros (R$ 16,6 milhões), em três parcelas, por 50% dos direitos econômicos do melhor jogador do último Campeonato Uruguaio. Mas o clube não pretende ter quatro opções para a posição. E dirigentes já dão como certa a saída de algum dos concorrentes do reforço que estão no elenco.

Dentro da política de rever gastos, o Verdão, por exemplo, não avançou na negociação com Orejuela, que foi do Cruzeiro ao Grêmio, porque tem outros três laterais-direitos sob contrato: Marcos Rocha (atual titular), Mayke (hoje na reserva) e Fabiano (emprestado para o Boavista, de Portugal). O mesmo ocorre do outro lado, que tem Victor Luis, Diogo Barbosa e Lucas Esteves.

Dentro do cenário atual, o maior candidato a sair é Diogo Barbosa, titular nos dois últimos anos e no primeiro jogo de 2020, contra o Atlético Nacional, na Florida Cup, mas que perdeu a posição desde então. Pesa contra o lateral o clima pesado com a torcida. Na derrota por 3 a 1 para o Flamengo, em 1 de dezembro, pelo Campeonato Brasileiro, na última partida do clube no Allianz Parque, o camisa 6 foi vaiado e xingado sempre que pegava na bola.

Sobra para Diogo Barbosa também pela situação das outras opções. Victor Luis esteve perto de sair: recebeu proposta do Valladolid, da Espanha, e esteve perto de ser vendido ao Atlético-MG, mas o clube mineiro já anunciou a contratação de Guilherme Arana. E Victor Luis mudou sua condição com o decorrer dos jogos, virando titular, com a confiança de Vanderlei Luxemburgo.

O caso de Lucas Esteves é diferente. O lateral-esquerdo de 19 anos, promovido da base, já atuou como profissional, por alguns minutos, contra a Ponte Preta, no Paulista do ano passado. Mas não jogou em 2020 e chega até a ficar fora do banco. A diretoria considera que o garoto vem sendo preparado para o futuro e, mesmo que seja emprestado a outro time para ganhar experiência, não pode ser colocado no mesmo status de Matías Viña, Victor Luis e Diogo Barbosa.

No momento, o Palmeiras afirma não ter propostas por nenhum lateral-esquerdo que está no elenco. Mas dirigentes já dão como certa a saída de, pelo menos, um dos que estão à disposição do treinador no setor, até porque foi detectada uma carência na posição, a ponto de o clube ter entrado na briga com o Milan para contratar Matías Viña.

A lateral esquerda era uma posição que o Verdão entendia ser necessário reforçar e vinha mapeando o mercado. Guilherme Arana foi oferecido, e as condições não agradaram. Com o apoio do Centro de Inteligência do Palmeiras, a diretoria de futebol começou a analisar outros nomes, como o equatoriano Cristian Ramírez, do Krasnodar (RUS), o colombiano Johan Mojica, do Getafe (ESP), o paraguaio Blás Riveros, do Basel (SUI), além do próprio Viña, destaque do Nacional (URU), que acabou sendo o primeiro reforço para a temporada.

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