(Foto: Divulgação Milan)
Gustavo Gómez, emprestado pelo Milan (ITA), é o terceiro zagueiro a ser contratado pelo Palmeiras em 2018. Ao contrário de Emerson Santos e Nico Freire, que chegaram como apostas, o paraguaio é avaliado pela diretoria como um jogador capaz de "chegar, vestir a camisa e jogar". A expectativa no clube é de que ele brigue firme por uma vaga na defesa titular, hoje composta por Antônio Carlos e Edu Dracena.
Além dos dois titulares e do novo reforço, que deve chegar a São Paulo nesta quarta-feira, Luiz Felipe Scolari terá Luan, Thiago Martins, Nico Freire e Pedrão à disposição até o fim de 2018.
Este é o setor que mais tem agitado o mercado no Palmeiras. Emerson Santos, por exemplo, integra tanto a lista de chegadas quanto de partidas, já que foi emprestado ao Internacional neste mês. Veja abaixo todas as movimentações:
GUSTAVO GÓMEZ - CHEGANDO
O paraguaio de 25 anos, emprestado pelo Milan (ITA) até o meio de 2019 ao custo de 1,5 milhão de euros (R$ 6,5 milhões), chega sob grande expectativa da diretoria. É o zagueiro que o clube queria desde o início do ano para substituir Yerry Mina. Se ele disputar uma determinada quantidade de partidas como titular, o clube será obrigado a comprá-lo por 4,5 milhões de euros (R$ 19,7 milhões). O reforço poderá jogar Libertadores e Brasileirão, mas chegou após o prazo para inscrições na Copa do Brasil.
NICO FREIRE - CHEGOU
O argentino de 24 anos foi contratado logo que a janela de transferências abriu. Na época, Gustavo Gómez tinha encaminhado um acordo com o Boca Juniors (ARG), que acabou melando, e Miranda havia informado a Alexandre Mattos o seu desejo de continuar na Europa. Nico pertence ao grupo de empresários que comanda o Manchester City (ING), estava jogando no Zwolle (HOL) e assinou por empréstimo de uma temporada com opção de compra. Ele pode jogar Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, mas terá que superar a forte concorrência para ter chances. Por enquanto, só jogou amistoso.
ANTÔNIO CARLOS - RENOVOU
O defensor de 25 anos é uma das surpresas da temporada, já que participou de apenas oito jogos ao longo de 2017 e tinha a saída dada como quase certa. Quando o São Paulo já se movimentava para levá-lo, o Palmeiras decidiu renovar o empréstimo por mais um ano. Depois disso, ele virou titular absoluto e teve os direitos econômicos, que pertenciam à Tombense-MG, comprados pelo Verdão. Agora tem contrato em definitivo até 2023. Segundo Alexandre Mattos, um clube francês queria levá-lo por 6 milhões de euros nesta janela.
EMERSON SANTOS - CHEGOU E SAIU
O zagueiro de 23 anos acertou com o Palmeiras ainda em agosto de 2017, seis meses antes do fim do contrato com o Botafogo, e chegou em janeiro após receber R$ 5,5 milhões de luvas. Era uma aposta de Mattos, que deu um chapéu no Corinthians para contratá-lo, mas não deu certo. Depois de apenas quatro partidas disputadas, foi emprestado ao Internacional até o fim de 2019. Com o Palmeiras, o vínculo vai até 2022.
JUNINHO - SAIU
Outro reforço que não rendeu o esperado e acabou emprestado. Comprado do Coritiba por R$ 10 milhões no ano passado, o jovem de 23 anos foi emprestado em abril para o Atlético-MG, clube que defenderá até o fim de 2018. Há poucos dias, cometeu uma falha feia na derrota do Galo para o próprio Verdão, por 3 a 2, no Allianz Parque. Seu contrato com o clube paulista, pelo qual fez 25 jogos (só três neste ano), termina em abril de 2022.
NATHAN E TOBIO - NEM FORAM LEVADOS EM CONTA
Os dois voltaram de empréstimo no meio da temporada, em meio à busca da diretoria por reforços para a posição, mas nem chegaram a treinar com o elenco. Tobio retornou do Rosario Central (ARG) e foi liberado em definitivo para o Toluca (MEX), enquanto Nathan foi cedido por empréstimo de dois anos ao Grasshopper, da Suíça, após se destacar pelo Servette, do mesmo país. Antes de ir, o garoto de 23 anos renovou seu contrato com o Verdão até dezembro de 2021.
YERRY MINA - SAIU
A busca do Palmeiras por um novo zagueiro começou em janeiro, quando Yerry Mina pediu para ser negociado com o Barcelona (ESP). O clube queria liberá-lo apenas depois da Copa, como determinava a cláusula de preferência aos espanhóis estipulada em contrato, mas teve de ceder à vontade do jogador. Pelo menos faturou 10 milhões de euros.
