China seduz Dudu com R$ 32 milhões de luvas e salário de R$ 2 milhões

Palmeiras não quer negociar o camisa 7, que está bastante balançado pela proposta do Shandong Luneng (CHN). Janela de transferências da China fecha nesta sexta-feira

imagem cameraDudu durante treino do Palmeiras. Atacante tem sido bastante assediado por chineses (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 12/07/2018
16:09
Atualizado em 12/07/2018
19:45
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A diretoria do Palmeiras teve uma reunião com Dudu na última quarta para reforçar o desejo de mantê-lo. O atacante ficou bastante balançado pela proposta do Shandong Luneng, da China, que incluía contrato de quatro anos, com 6 milhões de euros (R$ 27 milhões) livres de imposto por temporada e salário próximo a R$ 2,2 milhões por mês. A negociação naufragou após o clube asiático fechar com Róger Guedes.

No ato da assinatura, o camisa 7 ainda receberia 30% do valor total do contrato em luvas, o equivalente a 7,2 milhões de euros (R$ 32,7 milhões). Para o Palmeiras, os chineses toparam pagar 15 milhões de euros (R$ 67 milhões), mas a diretoria recusou a investida no começo da semana.

O presidente Maurício Galiotte sempre esteve decidido a segurar o jogador, apesar dos altos valores oferecidos pelo Shandong. Ele considera que não há como contratar um substituto à altura. O clube também tinha como argumento o fato de a proposta estar distante do valor da multa rescisória de 60 milhões de euros (R$ 272 milhões).

Para o Verdão, o caso está encerrado e Dudu permanecerá pelo menos até dezembro. O clube ainda tinha a favor a renovação do contrato até 2022, celebrada em março, que incluiu um aumento salarial e também o pagamento de luvas. Nessa negociação, tinha sido combinado que não tratariam novamente de uma possível saída até o fim da temporada.

Com a venda de Róger Guedes e como a janela de transferências da China fecha nesta sexta-feira, o risco de saída é apenas se outro interessado fizer uma investida, algo pouco provável agora. O fuso horário também é um complicador, já que o país asiático está 11 horas à frente do Brasil. 

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