Palmeiras cita prova ‘inequívoca e irrefutável’ de interferência e quer anular final do Paulistão; veja o vídeo

Clube mostrou imagens após o pênalti do diretor de arbitragem da FPF, Dionísio Roberto Domingos, no campo, tendo contato com um dos assistentes, algo proibido

imagem cameraPalmeiras fala na anulação da segunda final do Campeonato Paulista (Foto: Marco Galvão/Fotoarena/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 10/04/2018
20:48
Atualizado em 10/04/2018
22:05
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O Palmeiras mostrou novas imagens que considera serem provas "inequívocas e irrefutáveis" de que houve interferência externa na final do Campeonato Paulista. Por isso, o clube fala na possibilidade de se anular a segunda decisão contra o Corinthians, vencida pelo rival no tempo normal por 1 a 0, e nos pênaltis por 4 a 3. O pedido pela impugnação do jogo já foi entregue ao TJD-SP.

Em vídeo publicado pela TV Palmeiras (veja abaixo), mostra-se uma conversa entre o diretor de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, Dionísio Roberto Domingos, e o auxiliar Anderson José de Moraes Coelho durante a confusão ocorrida entre a marcação e a anulação do pênalti de Ralf sobre Dudu.

De acordo com o clube, a entrada do diretor no campo é ilegal e o consequente contato com o auxiliar, também. Outras imagens já tinham mostrado o quinto árbitro, Alberto Poletta Masseira, correndo até o quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda, que posteriormente foi até Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza para avisá-lo que Ralf tocou na bola, e não em Dudu. Só então, quase oito minutos após a marcação, o pênalti é anulado.

"Considerando que trata-se de violação clara das normas da IFAB (International Football Association Board) e do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que deve resultar invariavelmente na anulação da partida, o Palmeiras aguardará o pronunciamento imediato das entidades administrativas do esporte a respeito das providências sobre o assunto, sob pena de adotar todas as medidas cabíveis para garantir a lisura da competição e os seus direitos", diz trecho de nota publicada no site oficial do Verdão.

O árbitro havia dito que houve um erro na demora em reverter a marcação, mas negou ter sido influenciado por uma figura externa. Sua versão é de que a mudança foi motivada apenas pela conversa com seu quarto árbitro. Já após o jogo, o presidente Maurício Galiotte afirmou ter ocorrido uma interferência na decisão, chamando, inclusive, o torneio de "Paulistinha".

Este caso gerou o rompimento do Palmeiras com a FPF, que por enquanto não participará nem de reuniões nem de eventos da entidade. Em carta aberta à torcida, o clube pediu mudanças no torneio para 2019, como a utilização do árbitro de vídeo

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