Com contrato perto do fim, goleiro Bruno se despede do Palmeiras

Goleiro chegou ao clube em 1997 e lá ficou por 18 anos. Campeão da Copa do Brasil em 2012, jogador caiu à Série B com o time e estava emprestado neste ano ao Santa Cruz

imagem cameraBruno durante treino do Palmeiras, na Academia de Futebol (Foto: Ale Cabral)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 15/12/2015
17:00
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Jogador do Palmeiras desde 1997, Bruno está prestes a deixar o clube. Emprestado ao Santa Cruz, o goleiro tem contrato apenas até o dia 31 de dezembro e não irá renová-lo. Nesta tarde, o site oficial do Verdão divulgou uma carta do ex-camisa, que evitou dizer "adeus".

"Isso não é uma despedida. É um até logo, pois, mesmo que não como jogador, a vida e o tempo se encarregarão de me trazer de volta. O Palmeiras é e sempre será a minha casa, e da nossa casa a gente nunca esquece. Pode até demorar, mas sempre voltamos", escreveu o atleta.

Aos 31 anos, Bruno foi campeão Paulista em 2008 (como reserva) e da Copa do Brasil em 2012, nesta como titular e eleito o melhor jogador da posição. Durante suas 94 partidas, porém, ele acabou marcado pela campanha que culminou com o rebaixamento à Série B e por falhas, como na Libertadores de 2013, contra o Tijuana (MEX).

Leia a carta de Bruno à torcida do Palmeiras:
Eu sabia que um dia esse momento chegaria. Tentei me preparar, mas é muito difícil. Nenhum de vocês imagina. No fim deste ano, um ciclo se encerra em minha vida. São 18 anos vestindo essa camisa, uma história enorme, uma vida inteira.

Serei grato ao Palmeiras por tudo que sou, tudo que tenho e pelo homem que me tornei. Afinal, foi lá dentro que eu cresci. Jamais me esquecerei de um segundo sequer vivido dentro deste clube. Podem ter certeza: ninguém foi mais feliz nas alegrias, e nem mais triste nos momentos ruins, do que eu.
Não vou dizer adeus porque isso não é uma despedida. É um até logo, pois, mesmo que não como jogador, a vida e o tempo se encarregarão de me trazer de volta. O Palmeiras é e sempre será a minha casa, e da nossa casa a gente nunca esquece. Pode até demorar, mas sempre voltamos

Bruno Cortez Cardoso

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