A novela por Alejandro Guerra ainda não tem prazo para acabar. Depois de mostrar confiança no acerto com o meia venezuelano de 31 anos, o Palmeiras tem dificuldades para fechar o acordo por dois motivos: a concorrência e o jogo duro feito pelo Atlético Nacional (COL).
A parte financeira não é um problema para o Verdão, que está disposto a pagar 3 milhões de dólares (R$ 10 milhões) pelo jogador. O Santos, outro com interesse no armador, está atrás por considerar o valor alto. O problema é que clubes do México e Estados Unidos já mostraram ter a intenção de gastar até mais do que o oferecido pelo Palmeiras.
O Atlético Nacional, envolvido na disputa do Mundial de Clubes, ainda não deu uma resposta. No Japão para a disputa do campeonato, Guerra só disse que sabe do interesse das equipes brasileiras.
- Para mim é uma honra que no Brasil me vejam. Mas agora estou concentrado no Nacional. Isso cabe ao meu representante e ao clube. Que aconteça o melhor para o clube e para mim - disse ao "GloboEsporte.com".
A partir da liberação do clube colombiano, o Palmeiras então avançará para fechar as bases com o atleta. Esta parte do negócio também não é considerada um entrave.
Guerra é um dos nomes de destaque que a diretoria busca para 2017. No mesmo setor, Gustavo Scarpa, do Fluminense, ganhou força recentemente depois de sua renovação até 2021 travar. O Verdão, já interessado no atleta, informou que está disposto a pagar um salário superior ao que ele recebe hoje, além de apresentar um projeto sólido, que inclui a disputa da Libertadores do próximo ano e a montagem de um elenco forte.
Além do meio-campo, o campeão brasileiro procura um atacante para substituir Gabriel Jesus, vendido ao Manchester City. Lucas Pratto, camisa 9 do Atlético-MG, é um nome de consenso entre a diretoria e os patrocinadores Crefisa/FAM, que podem viabilizar o negócio.
As empresas estão decididas a colaborar para a contratação de um grande jogador em 2017. Só que o Galo pede algo entre 10 milhões de euros (R$ 35 milhões) e 15 milhões de euros (R$ 53 milhões) para liberá-lo, valores considerados altos inclusive pela Crefisa. Além disso, o clube mineiro prefere vendê-lo para o exterior e o Sevilla (ESP) tem interesse.
Borja, do Atlético Nacional, estava cotado para a vaga, mas após uma consulta virou um sonho distante. Os colombianos pedem alto: 20 milhões de euros (R$ 70,8 milhões).