Conselheiros do Palmeiras aprovam os aditivos em contratos da Crefisa
Em reunião na noite desta segunda-feira, 225 membros do CD votaram e a maioria concordou com a alteração dos acordos que ajudaram a contratar reforços ao clube
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Como era esperado, o Conselho Deliberativo do Palmeiras aprovou na noite desta segunda-feira os aditivos nos contratos de aporte financeiro da Crefisa para contratação de jogadores. 225 de 278 conselheiros compareceram à reunião, com 141 votos a favor dos aditamentos nos documentos, 67 abstenções, além de 17 que deixaram o local.
Isto significa que o CD considera serem legais as alterações que transformaram os R$ 120 milhões gastos pela Crefisa/FAM de patrocínio em empréstimo. O Verdão terá obrigação de devolver toda a quantia à patrocinadora, com baixa taxa de juros, baseada no CDI.
O Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) é contra a forma como foram feitos os aditivos, sem comunicação prévia ao órgão, que teme ser um acordo danoso ao futuro do clube. A diretoria, por sua vez, considera que esta é a melhor saída, já que a Crefisa foi multada pela Receita Federal por conta destes contratos antes vistos como patrocínio e teria de ocorrer a mudança.
O resultado é mais uma vitória de Maurício Galiotte, atual presidente, e Leila Pereira, conselheira e patrocinadora - do outro lado, havia diferentes grupos, ligados a ex-presidentes como Mustafá Contursi, Affonso Della Monica, Arnaldo Tirone e Paulo Nobre.
Leila e Maurício concordaram com os aditamentos e vinham tentando combater as críticas da oposição. O pedido da reunião desta segunda, inclusive, partiu do mandatário, que tem junto da patrocinadora a maioria do CD.
O COF recusou os balancetes dos três primeiros meses, por conta dos aditivos. Galiotte temia que o cenário perdurasse pelo restante do ano, ainda que o clube tenha dado mostras de recuperação financeira após um déficit no começo de 2018 pela entrada dessa dívida com a Crefisa nos documentos.
A diretoria espera que com a chancela do CD, órgão soberano no clube, os problemas com o COF se resolvam. Os cofistas, por sua vez, mantêm a posição de que a alteração contratual teve problemas e alguns vícios no processo. As recusas ao balancete do COF não têm efeito prático, já que ao término do ano o balanço, incluindo os 12 meses, é votado pelo Conselho Deliberativo.
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