A entrevista coletiva que Leila Pereira concedeu na Academia de Futebol na última quarta-feira (11), ainda está dando muito o que falar na política do Palmeiras.
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Nesta sexta-feira (13), o grupo formado por 26 conselheiros de oposição divulgou uma carta respondendo aos ataques de Leila, que os chamou de 'destruidores', quando foi questionada pelo assunto na coletiva.
Segundo o grupo de oposição, ainda que a tenham tratado de forma totalmente respeitosa, Leila os respondeu de maneira intimidatória, os segregando dos demais membros do Conselho Deliberativo.
A guerra entre Leila Pereira e os 26 conselheiros de oposição se dá pelo fato de o grupo exigir mais transparência da atual presidente, em relação aos contratos de patrocínio do Verdão com a Crefisa/FAM e também com a Placar Linhas Aéreas. Afinal, Leila é presidente, também, das empresas que possuem grandes negócios com o clube, hoje.
Ao final da carta, o grupo reafirma o compromisso com todos associados que confiaram os seus votos neles e que estão tentando representar todos aqueles que amam a Sociedade Esportiva Palmeiras.
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- Por fim, não nos curvaremos aos caprichos, vontades, ameaças e ofensas daquela que tem o dever de prestar contas. Contem conosco! - diz a mensagem final da carta.
Confira a carta na íntegra:
Nós, os 26 CONSELHEIROS DA SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS, "retaliados", tolhidos de exercer com autonomia o mandato para representar o associado, defendendo os interesses da instituição, vimos, por meio desta, nos manifestar:
O simples ato de questionar é um direito inalienável do cidadão. Quando este exerce mandato outorgado por uma coletividade, esse direito se transforma em dever. No cumprimento desse direito/dever, nós, CONSELHEIROS DA SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS, fizemos indagações à PRESIDÊNCIA EXECUTIVA sobre os contratos de patrocínio da Crefisa/FAM e o transporte aéreo da Placar Linhas Aéreas, haja vista, fato excepcional e relevante, onde a presidente da INSTITUIÇÃO
figura como representante da contratante e sócia-proprietária das contratadas.
Ainda que os questionamentos tenham sido colocados de maneira respeitosa, a presidente nos respondeu de maneira INTIMIDATÓRIA, nos SEGREGANDO dos demais membros do CONSELHO DELIBERATIVO, tangenciando as questões. Essa mesma intimidação se escalonou com a entrevista coletiva convocada pela própria mandatária, na qual deveria esclarecer o funcionamento da relação contratual entre as empresas nas quais possui participação societária e a Sociedade Esportiva que preside.
Quando perguntada sobre o tema, se apressou em responder que não havia qualquer conflito de interesses e, de maneira grosseira, chamou os Conselheiros que ousaram questioná-la de "DESTRUIDORES".
Esse episódio, assim como os anteriores, demonstram uma dificuldade no entendimento das atribuições estatutárias por parte de quem exerce a presidência, que administra, por tempo determinado, uma SOCIEDADE que não lhe pertence. Devendo, portanto, acrescentar em seu vocabulário termos como: CONTRADITÓRIO, RESPEITO e TRANSPARÊNCIA.
Reafirmamos o compromisso com aqueles que confiaram a nós o mandato de CONSELHEIROS e, representaremos também a todos que amam a Sociedade Esportiva Palmeiras.
Por fim, não nos curvaremos aos caprichos, vontades, ameaças e ofensas daquela que tem o dever de prestar contas. Contem conosco!
Adriano Tadeu Lívani Reale, Emerson da Rosa, Felipe Giocondo Cristovão, Francisco Vituzzo Neto, Genaro Marino Neto, Gerson Clemente Guarino, Guilherme Gomes Pereira, Guilherme Romero, João Carlos Minello, José Antonio Aparecido Junior, José Carlos Tomaselli, José Corsini Filho, Juan Manuel Berrospi Carreno, Luis Henrique Monteiro Fronterotta, Luciana Santilli, Luiz Fernando Marrey Moncau, Luiz Roberto Cassab Mousinho, Marcos Antonio Gama, Mauricio Pegoraro, Mauricio Vituzzo, Pedro José Vilar Godoy Horta, Ricardo Alberto Galassi, Ricardo Spinelli Poppi, Valdomiro Otero Sordili Filho, Victor Fruges e Vinicius Feres Zucca.