Conversas por Borré esfriam; Palmeiras pensa em responsabilidade por ano saudável

Com receio do cenário financeiro instável e das inseguranças com a pandemia, clube decide por recuar<br>

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O Palmeiras deu alguns passos atrás na tentativa de contratar Rafael Santos Borré, do River Plate. Sem certezas sobre calendário e com receios financeiros, visando tocar mais um ano sem demissões e atrasos, o Palmeiras se sente desconfortável em comprometer uma alta quantia de investimento para tê-lo. O avanço da pandemia também influenciou na decisão, afinal, o cenário se desestabilizou.

Fosse a sinalização positiva de Borré dada há um mês, quando o cenário parecia mais seguro do que hoje, provavelmente haveria acordo entre as partes. Sem qualquer queda de braço ou disputa entre clube e jogador, a decisão diz respeito ao futuro, pensar de maneira consciente para sustentar o momento austero que vive o Palmeiras. Não fará, mais do que nunca, movimentos arriscados no mercado.

Esperando por um aceno positivo na investida anterior, o Palmeiras, logo após o jogador, enfim, demonstrar interesse em vir ao Brasil, decidiu por recuar nas tratativas. Muito se deve à mudança brusca do que se vive no país e com toda instabilidade comercial e de calendário. Não seria viável esperar, diante de tudo, meses para ter Borré atuando no clube.

O valor do dólar, que parametrizava o negócio, vive uma alta sem precedentes (R$ 5,53, na cotação desta quarta-feira, 17) e as contas se complicaram. O colombiano tem contrato com o River Plate até o meio do ano.

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