Cuca considera que a eliminação da Libertadores ainda teve reflexos no empate do Palmeiras deste domingo, contra o Vasco, em Volta Redonda (RJ). Além do claro peso psicológico do jogo contra o Barcelona (ECU), a intensidade da partida contra os equatorianos também influenciou.
- O primeiro tempo não foi bom, o segundo melhorou. Foram criadas chances dos dois lados. Saímos na frente, com o Guerra, tivemos a chance de marcar o segundo depois, não conseguimos e fomos penalizados. Não conseguimos segurar em um lance de bola parada e perdemos dois pontos. O time que jogou na quarta na intensidade que vocês viram, pouco tempo para trabalhar, veio e jogou uma partida razoavelmente boa. Poderia ter vencido - analisou.
- A eliminação ainda dói, não tenha dúvida. A gente poderia ter passado, foi uma fatalidade cair nos pênaltis. Se passa era uma maravilha, se não é cobrança e pressão. Nós que trabalhamos com futebol temos de estar preparados para isto - acrescentou.
Dos titulares contra o Barcelona, Jailson, Mina e Dudu não puderam jogar, lesionados. Outra mudança foi na lateral esquerda. Egídio, que errou o último pênalti na Libertadores, foi "preservado" por Cuca. Michel Bastos entrou no seu lugar e a partir de agora deve receber uma sequência na posição.
- Achei que era o momento de dar uma preservada nele. Hoje foi um jogo do Michel, já vem trabalhando há algum tempo nesta posição que há muito ele não joga. Vamos continuar trabalhando para ele ir melhorando - explicou.
Egídio havia sido defendido por Cuca na sexta, depois do erro, e o técnico inclusive revelou que o clube já negociava com ele uma renovação.
- Egídio é uma excelente pessoa, gosto dele também como jogador. Nossa torcida cobrou muito, este era o típico jogo que tem cobrança depois de eliminação. Quem está no futebol precisa estar acostumado a isso - completou.
Com 33 pontos, o Verdão ainda é o quarto colocado e agora terá uma semana livre até a próxima rodada, domingo, contra a Chapecoense, no Allianz Parque.