Depois de oito dias, Cuca voltou a comandar um treino na Academia de Futebol e deu início à sua semana de despedida. O jogo contra o Vitória, domingo, em Salvador, será o último do treinador e dos auxiliares Cuquinha e Eudes Pedro no clube. Alberto Valentim, que era da comissão técnica fixa e pediu demissão para assumir o Red Bull, nem viaja. De acordo com Cuca, a saída nada teve a ver com o ambiente.
- Os motivos (da saída) já foram falados, são motivos pessoais. Já era para ter ocorrido neste ano, e agora resolvemos fazer o que eu tenho de fazer a nível de família. Já tinha avisado a diretoria antes. Tudo o que aparece depois são rumores, nada é verdade. A gente escuta muita coisa em cima de ambiente, de não se dar com esse ou com aquele. Deixo bem claro que meu ambiente aqui foi o melhor possível. Lógico que você não vai agradar a todos, porque não dá e nem era meu propósito aqui. Sempre fui franco, sempre falei tudo para o grupo, e acho que por isso tive o respeito de todos. Probleminhas como vocês viram com alguns jogadores são naturais. É natural ter divergências e correções em oito meses. Acho que foram poucos os problemas. O ambiente com o presidente sempre foi o melhor possível, nunca tive problema com ele, pessoa boa de lidar, o Alexandre também. Minha saída é pessoal - declarou o treinador.
Questionado sobre a possibilidade de assumir outro clube ao longo do próximo ano, o técnico deu uma resposta curta, reafirmando que vai se dedicar à família nos primeiros meses, mas sem descartar novos desafios na sequência.
- Sim, claro (que pode ir a outro clube). O ano que vem são 12 meses. Mas no começo não - disse, antes de admitir que até sentiu vontade de ficar para a Libertadores no Verdão.
- Lógico que dá (vontade de ficar), mas tem momentos na vida que a gente precisa ter prioridades. E essa já é uma prioridade marcada há tempos por mim - completou.