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Cuca relata desespero de Guerra, mas diz que emocional não definiu derrota

Técnico relata desespero do jogador, que não jogou depois de saber que seu filho estava internado em São Paulo. Para ele, Verdão sentiu a sequência de jogos e o ritmo do confronto

Barcelona 1 x 0 Palmeiras
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Lance!
Enviado Especial a Guayaquil (ECU)
Dia 06/07/2017
00:27

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Cuca relatou a preocupação vivida por Guerra na tarde desta quarta-feira, enquanto aguardava informações sobre seu filho, internado após se afogar na piscina de casa. Depois da derrota para o Barcelona em Guayaquil, o técnico do Palmeiras diz que o elenco ficou abalado com o problema do camisa 18, mas este não foi o motivo principal pelo resultado nas oitavas da Libertadores.

- Foi uma notícia ruim que podia ser pior pelo cenário que se apresentou. Lógico que foi um baque, um choque, ele no corredor correndo de um lado para o outro, desesperado, sem saber o que estava acontecendo. Emocionalmente é ruim para todos. Quem é pai sabe o que uma pessoa passa numa situação dessas - disse Cuca.

- Não seria justo eu falar aqui que a gente perdeu por causa do emocional, não é desculpa. Perdemos porque sentimos o jogo nos últimos 15 minutos, tivemos um cansaço pela sequência, pela viagem, pelo jogo desgastante. As mexidas que fizemos para dar um gás novo não fizeram tanto efeito. Colocamos um time até mais ofensivo, mas acabamos tomando o gol - acrescentou.

O treinador considera que o drama do venezuelano só teve influência por sua ausência. O time havia treinado com o camisa 18 entre os titulares, e Zé Roberto teve de entrar em seu lugar. 

- O Guerra é um meia de rara inteligência e faz boa parte dos lançamentos aos nossos atacantes. Infelizmente teve esse problema, não jogou e sentimos muito. Mas não é desculpa. Mérito ao Barcelona, que jogou muito bem - acrescentou o técnico.

Com o resultado, o Verdão agora precisa vencer por dois gols de diferença na partida de volta, dia 9 de agosto, no Allianz Parque. Para Cuca, mudou pouco o que o Palmeiras precisa fazer mesmo com o gol de Álvez no fim.

- É ruim, fica uma sensação muito ruim, mas basta pensar que 1 a 0 e 0 a 0 não são muito diferentes. Se você faz lá 1 a 0, leva para os pênaltis. Se empata aqui sem gols, qualquer empate com gols lá daria a vaga a eles. Temos um mês para trabalhar, melhorar em todos os sentidos, e fazer o segundo tempo em casa. Aqui eles mereceram pelos últimos 15 minutos - encerrou.

Para o segundo jogo, Felipe Melo deve estar à disposição, e o clube está em busca de mais um reforço de ataque - Diego Souza, do Sport, é o nome da vez. Moisés, que se recupera de uma cirurgia no joelho, ainda sonha em ficar disponível nas oitavas, mas a previsão é de que ele consiga jogar em setembro.

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