O Palmeiras decidiu restringir ainda mais o acesso à Academia de Futebol em meio à pandemia de coronavírus. Desde segunda-feira, estavam indo ao centro de treinamento somente atletas em tratamento de contusão, como o atacante Luan Silva. Agora, a ordem é que nem esses casos devem ir ao local.
A decisão é para que o local de treinamentos do time profissional masculino trabalhe com o mínimo possível de profissionais. O Verdão segue rigorosamente a ideia de evitar qualquer tipo de aglomeração, principalmente em ambientes fechados, como o seu Centro de Excelência.
Existe uma preocupação, também, com o deslocamento de funcionários até o local, encarando transporte público na locomoção e correndo maior risco de contágio. Por isso, apenas profissionais que precisam inevitavelmente estar no centro de treinamento têm mantido a rotina.
O último passo para paralisação total foi dado na segunda-feira, após reunião na Federação Paulista de Futebol (FPF) que definiu a interrupção imediata e por tempo indeterminado do Campeonato Paulista. A decisão é igual à que a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) teve, ainda na semana passada, e da anunciada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no domingo. Decisões valem para torneio profissionais e de base.
Liberados por tempo indeterminado, todos os jogadores do elenco receberam um programa de treinamento individualizado, e serão monitorados à distância. Há também uma série de recomendações de prevenção, com os médicos estarão à disposição para qualquer dúvida ou necessidade.
Na sexta-feira, para contribuir para reduzir o contágio do coronavírus, o Palmeiras já tinha informado a suspensão de todas as atividades no clube social. Na segunda-feira, o Allianz Parque anunciou medida similar.