Palmeiras deve manter acordo com o EI mesmo após mudanças no grupo
Turner encerrou os canais Esporte Interativo na TV e irá transmitir as partidas do Brasileiro no Space e TNT, que fazem parte do grupo. Contrato com o Verdão é de seis anos
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O fim do Esporte Interativo na televisão não deve influenciar o acordo feito com o Palmeiras para a transmissão do Brasileiro de 2019 em canais fechados. Após analisar o caso, a diretoria alviverde está decidida a manter o contrato assinado no fim de 2016.
De acordo com pessoas próximas à cúpula alviverde, o acordo feito com a Turner já abria a possibilidade de ocorrer transmissões em outros canais do grupo, portanto não é motivo para quebra dele a transferência para diferentes emissoras do conglomerado. Sem o EI na TV fechada, as partidas do Brasileiro do ano que vem vão passar no Space e TNT, como já tem ocorrido com a Liga dos Campeões da Europa, por exemplo.
O Esporte Interativo continua com atividades na internet, em redes sociais e o EI Plus. A questão é que não há uma emissora de TV com programação dedicada apenas a esportes.
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Desde a surpreendente decisão de acabar com os canais, há dois meses, os clubes que assinaram com o EI tomaram diferentes posturas. O Bahia, por exemplo, mostrou incômodo e cogita até buscar a rescisão na corte arbitral. Atlético-PR, Ceará, Paraná e Santos são os outros times da Série A que fecharam com a Turner.
O contrato do Palmeiras tem validade de seis anos e engloba mais do que a transmissão dos jogos. O EI prometeu dar visibilidade a patrocinadores do clube e donos de naming rights, a ceder o sinal dos jogos para que pudessem ser exibidos nas dependências do estádio onde acontecer o duelo e a ceder os principais lances para o clube em plataformas digitais e aplicativos.
Os horários dos jogos seriam, também, escolhidos pela necessidade do Palmeiras, o Avanti teria visibilidade destacada, além de uma parceria entre as redes sociais da emissora e do Verdão, e a ajuda na internacionalização da marca com a organização de partidas amistosas fora do Brasil. O clube recebeu R$ 100 milhões para fechar este acordo - metade paga no fim do mandato de Paulo Nobre, e outra metade no início da gestão de Maurício Galiotte, em 2017, como revelou o LANCE! na ocasião.
Se o contrato com a Turner será mantido, ainda há uma dúvida sobre os direitos de transmissão do Palmeiras para a TV aberta e o pay-per-view. As negociações com a Globo vinham acontecendo de forma arrastada e agora estão paradas. Até o momento, o clube segue sem um acordo para estas duas plataformas em 2019.
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