O zagueiro Jackson, titular do Palmeiras na conquista da Copa do Brasil de 2015 e hoje jogador do Internacional, não começou a receber a premiação pelo título e diz que também tem um mês de direito de imagem pendente.
– Estão me dando uma canseira. Ficou por pagar a última imagem, toda vez que a gente liga lá eles acabam enrolando. A questão da premiação também. Dividiram essa premiação, acordaram que iriam pagar a primeira parcela em janeiro para todos. Todo mundo que está lá confirma que fizeram o pagamento, mas para mim nem a primeira parcela – disse o defensor, ao L!.
– Sempre que nós cobramos, eles acabam enrolando e não dão uma resposta de quando será feito o pagamento. A gente fica sem saber. Já falei com o Cícero (Souza, gerente de futebol), com todo mundo do RH, e não tem uma definição – completou o jogador.
Os atletas que continuam no clube têm recebido sem problemas e o Palmeiras não se manifesta sobre a pendência com Jackson. O zagueiro atuou pelo clube por empréstimo durante todo o ano passado.
Após o título da Copa do Brasil, chegou a acertar as bases de um contrato definitivo, válido por cinco anos, mas o clube decidiu não pagar R$ 2,5 milhões por 40% de seus direitos, como estava previsto em contrato, e nem aceitou uma troca com Allione, como os colorados sugeriram no início da temporada.
- No fim do ano passado eles tinham o interesse que eu permanecesse. Com o passar do tempo, fiquei até chateado por não seguir logo. O Palmeiras teve todo o tempo necessário para entrar em acordo. Acredito que fizeram pouco caso, não foram atrás. Voltei para o Inter, o lugar onde eu praticamente fui revelado, tenho muito carinho, estou feliz e acredito que foi uma escolha certa. Agora estou focado no Inter - completou o zagueiro, que ainda acompanha os jogos do Palmeiras.
- Como fiz muitos amigos no Palmeiras, não só os jogadores, estou sempre acompanhando. Torço para eles no Paulista e na Libertadores, o campeonato tão sonhado por todos. Acredito que racha no grupo não seja verdade, todo mundo ali se dá muito bem, um se preocupa com o outro, tenta ajudar o parceiro. Tenho certeza que não existe, é um grupo muito fechado - encerrou.