Em 22 de maio de 2010 o torcedor palmeirense se despedia do seu xodó, o estádio Parque Antárctica, também conhecido como Palestra Itália, na vitória por 4 a 2 em cima do Grêmio, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano.
Há exatos dez anos, entravam em campo Marcos; Vítor, Danilo, Léo, Maurício Ramos e Armero; Edinho, Márcio Araújo, Marcos Assunção, Cleiton Xavier e Ewerthon; Souza, Vinícius e Paulo Henrique, sob comando do interino Parraga, que entrou no lugar de Antonio Carlos, recém-demitido. Os gols foram marcados por Ewerthon (dois), Maurício Ramos e Cleiton Xavier. Do outro lado, Jonas e Hugo descontaram.
O estádio foi palco, então, daquela última partida. Dentro de campo, festa, mas, fora dele, o período era conturbado, com críticas à diretoria. O local sempre foi o mesmo, onde hoje se encontra o moderno Allianz Parque, com inauguração em maio de 1902. No entanto, o Palmeiras só foi pisar ali pela primeira vez 15 anos depois, em 1917.
De lá até 22 de maio de 2010, foram 1065 vitórias, 317 empates e 188 derrotas, com 3693 gols feitos e 1485 gols sofridos. Quem mais jogou por ali foi o goleiro Marcos (212 partidas), seguido de Ademir da Guia (184), Heitor (171), Galeano (167) e Velloso (153). Já os maiores artilheiros do estádio são, nesta sequência, Heitor (175), Luizinho Mesquita (65), Evair (54), Romeu Pellicciari (53) e Edmundo (51).
Também vale lembrar (e muito) os títulos ali conquistados. A maior deles, a Copa Libertadores de 1999 em cima do Deportivo Cali, mas também a Mercosul (1998), Rio-São Paulo (1933), Paulistas, entre outros.
O antigo Parque Antárctica deu espaço ao Allianz Parque em novembro de 2014, dois anos depois do esperado. Desde então, o Palmeiras conquistou uma Copa do Brasil e dois Campeonatos Brasileiros.