Distante do Palmeiras, Nobre volta ao Palmeirinha e relata histórias do rali
À frente do clube entre 2013 e 2016, ex-presidente não participa mais diretamente da vida política palmeirense e agora voltou para uma de suas paixões: o automobilismo
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Afastado do dia a dia no Palmeiras, Paulo Nobre voltou ao rali. Com poucas aparições desde que deixou a presidência do clube, no fim de 2016, o ex-dirigente está novamente disputando corridas e tem usado as redes sociais da equipe de seu carro, Palmeirinha Rally, para contar histórias enquanto participa de provas ao redor do mundo.
Com cabelos mais longos e mais brancos (e desta sem vez sem o cavanhaque verde), Paulo está com o navegador Gabriel Morales treinando para a disputa do rali na Ilha das Canárias. No Instagram, Nobre posta imagens e vídeos onboard das provas, além de análises das etapas de rali.
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Seu carro e macacão fazem menções claras ao Palmeiras - a começar pelas cores, o símbolo do porco e até de um peru, uma provocação ao Flamengo após a conquista do Brasileiro de 2016 estampada por ele em uma camisa na festa do título. Ele já era o "Palmeirinha" quando disputava ralis na primeira década de 2000. Ao assumir o Verdão, no fim de 2012, deixou o esporte e só voltou no ano passado.
Nos comentários, muitos seguidores citam o período em que comandou o Verdão, mas o ex-presidente fala pouquíssimo do Verdão no canal.
Uma das poucas menções foi feita depois da vitória por 1 a 0 sobre o Santos, na ida da semifinal do Paulista. Quando fazia um balanço sobre a participação no rali dos Açores, Nobre comemorou por ter chegado ao hotel a tempo para assistir ao jogo.
Mesmo antes das corridas fora do Brasil, o dirigente já estava afastado da política palmeirense. Ele e seu sucessor, Maurício Galiotte, racharam pela divergência quanto à entrada de Leila Pereira no Conselho Deliberativo. Paulo Nobre, que comandou o clube de 2013 a 2016, era contrário à ideia.
Por ter sido presidente, Nobre tem um lugar garantido no Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), mas sua presença não é obrigatória nas reuniões. Ele não foi a nenhuma delas desde que seu ex-braço direito assumiu a presidência - o rompimento ocorreu logo no começo da gestão Galiotte.
No fim deste ano haverá nova eleição presidencial. Apesar do distanciamento, Nobre ainda é figura importante no processo, tanto que recebe pedidos de pessoas próximas para ser novamente candidato. Só que ele não tem interesse em disputar o cargo agora e a tendência é apoiar Genaro Marino, atual primeiro vice, distante de Maurício.
O atual mandatário manteve boa parte da chapa do ex-presidente, só que Victor Fruges e José Carlos Tomaselli, outros dois vices também ligados a Paulo, participam pouco da gestão atual. Nenhum deles deve fazer parte da chapa de reeleição de Maurício. Apenas Antonino Jesse Ribeiro, o segundo vice, segue muito ligado ao atual presidente.
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